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Coreia do Norte ameaça Sul com represálias "sem piedade"

O regime norte-coreano chamou de "desprezíveis" o apoio da Coreia do Sul às sanções da ONU


	Posto de guarda da Coreia do Norte (cima) e da Coreia do Sul são vistos perto da Zona Desmilitarizada: Seul pediu a Pyongyang que recue no projeto de teste nuclear
 (Jung Yeon-Je/AFP)

Posto de guarda da Coreia do Norte (cima) e da Coreia do Sul são vistos perto da Zona Desmilitarizada: Seul pediu a Pyongyang que recue no projeto de teste nuclear (Jung Yeon-Je/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 09h58.

Seul - A Coreia do Norte prometeu nesta terça-feira represálias "sem piedade" contra a Coreia do Sul por seu apoio às sanções das Nações Unidas, que chamou de "desprezíveis".

As ameaças quase diárias da Coreia do Norte, que afirma estar disposta a executar um teste nuclear como resposta às sanções, prejudicaram na semana passada a complicada relação entre os dois países da península coreana. Seul pediu a Pyongyang que recue no projeto de teste nuclear.

Em um texto publicado nesta terça-feira, a agência oficial de notícias norte-coreana (KCNA) reiterou que a resolução aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas equivale a uma "declaração de guerra".

A KCNA, que chamou de "desprezível" o apoio da Coreia do Sul à resolução, destacou o ato como uma provocação que não deve ficar sem resposta.

"Os provocadores conhecerão apenas violentos golpes sem piedade", afirma a nota.

O texto não menciona especificamente o teste nuclear anunciado na semana passada pela Comissão Nacional de Defesa, principal órgão militar da Coreia do Norte.

Em Seul, o ministério das Relações Exteriores destacou que a resolução da ONU adverte para "medidas significativas" contra o Norte no caso de um novo teste.

Funcionários do ministério da Defesa sul-coreano acreditam que o Norte é capaz de executar um teste nuclear "a qualquer momento" e anunciaram nesta terça-feira a criação de um grupo de trabalho especial responsável por vigiar a área dos dois testes norte-coreanos, executados em 2006 e 2009.

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