Coreia diz que teste nuclear não é "ameaça" ou "provocação"
A última manobra do regime de Pyongyang conseguiu aumentar a tensão na península coreana e suscitou uma rotunda condenação da comunidade internacional
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 07h46.
Seul - O regime norte-coreano garantiu nesta terça-feira que o teste nuclear realizado na semana passada não tinha como objetivo nem "ameaçar" e nem "provocar" ninguém, embora tenha reconhecido que buscava em parte fazer frente à hostilidade dos EUA
"A prova não teve como objetivo nem ameaçar e nem provocar ninguém. Fez parte do processo indispensável (...) para conseguir de maneira simultânea o desenvolvimento econômico e fazer frente à dissimulada política de provocação dos Estados Unidos", disse em um comentário a agência estatal "KCNA".
Na quarta-feira passada, Pyongyang anunciou que tinha realizado seu quarto teste atômico subterrâneo e que pela primeira vez tinha feito explodir sob terra uma bomba de hidrogênio.
Este artefato seria mais poderoso do que os detonados pela Coreia do Norte em seus testes de 2006, 2009 e 2013, embora os especialistas duvidem que o regime tenha desenvolvido uma bomba H levando em conta o alcance que teve a explosão e consideram que provavelmente trate-se de uma arma de fissão potenciada.
Em qualquer caso, a última manobra do regime de Pyongyang conseguiu aumentar a tensão na península coreana e suscitou uma rotunda condenação da comunidade internacional.
Nesse sentido, o escritório da KCNA assegura que a notícia do "sucesso" do teste da primeira bomba de hidrogênio do país "comoveu o mundo" e que se pode afirmar com "dignidade" que os físicos nucleares da Coreia do Norte conseguiram "alcançar um novo nível".
A agência estatal sustenta, além disso, que isso "ajudou a República Popular Democrática de Coreia (RPDC) a estar plenamente armada com bombas H menores e padronizadas para foguetes balísticos capazes de fazer lançamentos de qualquer tipo desde terra, mar e ar sem limite".
Seul - O regime norte-coreano garantiu nesta terça-feira que o teste nuclear realizado na semana passada não tinha como objetivo nem "ameaçar" e nem "provocar" ninguém, embora tenha reconhecido que buscava em parte fazer frente à hostilidade dos EUA
"A prova não teve como objetivo nem ameaçar e nem provocar ninguém. Fez parte do processo indispensável (...) para conseguir de maneira simultânea o desenvolvimento econômico e fazer frente à dissimulada política de provocação dos Estados Unidos", disse em um comentário a agência estatal "KCNA".
Na quarta-feira passada, Pyongyang anunciou que tinha realizado seu quarto teste atômico subterrâneo e que pela primeira vez tinha feito explodir sob terra uma bomba de hidrogênio.
Este artefato seria mais poderoso do que os detonados pela Coreia do Norte em seus testes de 2006, 2009 e 2013, embora os especialistas duvidem que o regime tenha desenvolvido uma bomba H levando em conta o alcance que teve a explosão e consideram que provavelmente trate-se de uma arma de fissão potenciada.
Em qualquer caso, a última manobra do regime de Pyongyang conseguiu aumentar a tensão na península coreana e suscitou uma rotunda condenação da comunidade internacional.
Nesse sentido, o escritório da KCNA assegura que a notícia do "sucesso" do teste da primeira bomba de hidrogênio do país "comoveu o mundo" e que se pode afirmar com "dignidade" que os físicos nucleares da Coreia do Norte conseguiram "alcançar um novo nível".
A agência estatal sustenta, além disso, que isso "ajudou a República Popular Democrática de Coreia (RPDC) a estar plenamente armada com bombas H menores e padronizadas para foguetes balísticos capazes de fazer lançamentos de qualquer tipo desde terra, mar e ar sem limite".