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Corbyn diz que deve renunciar após pior resultado de trabalhistas

Partido Conservador, do primeiro-ministro Boris Johnson, conquistou 364 assentos, melhor resultado desde o triunfo de Thatcher em 1987

Jeremy Corbin: "Não liderarei o partido em nenhuma futura campanha eleitoral" (Victoria Jones/Pool/Reuters)

Jeremy Corbin: "Não liderarei o partido em nenhuma futura campanha eleitoral" (Victoria Jones/Pool/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de dezembro de 2019 às 10h30.

Última atualização em 13 de dezembro de 2019 às 10h31.

Londres — O líder trabalhista britânico, Jeremy Corbyn, disse nesta sexta-feira que vai renunciar ao cargo diante do pior resultado eleitoral do partido em 84 anos, mas não estabeleceu uma data para a saída e acrescentou que permanecerá no comando durante um período de reflexão.

Com os resultados apurados de todos menos um dos 650 assentos parlamentares em disputa na votação, o Partido Conservador, do primeiro-ministro Boris Johnson, conquistou 364 assentos — seu melhor resultado desde o triunfo de Margaret Thatcher em 1987.

Principal legenda de oposição, o Partido Trabalhista, que é liderado pelo socialista Corbyn desde 2015, ficou com apenas 203 cadeiras, o pior resultado da legenda desde 1935.

Críticos disseram que a perda de apoio aos trabalhistas em tradicionais bastiões do partido foi resultado de um equívoco de Corbyn sobre o Brexit, e disseram que muitos eleitores citaram antipatia pessoal pelo líder em diversos pontos do país.

"Não liderarei o partido em nenhuma futura campanha eleitoral", disse Corbyn em seu distrito eleitoral no norte de Londres, onde ele manteve confortavelmente seu lugar no Parlamento.

O político, de 70 anos, descreveu os resultados das eleições como "muito decepcionantes".

"Vou discutir com nosso partido e garantir que agora haja um processo de reflexão sobre esse resultado e as políticas que o partido adotará no futuro".

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