Controle de imprensa na China deve "ser coerente com época"

Pequim - Uma revista chinesa que se encontra no centro de um conflito em torno da censura da imprensa na China , Nanfang Zhoumo, considera nesta quinta-feira em sua última edição que o controle dos meios de comunicação deve "ser coerente com a época".

"O princípio consiste em que o partido controle a imprensa, mas o modo de exercer este controle deve ser coerente com a época", escreve a revista, que não faz referência direta ao movimento de protesto contra a censura de seu editorial da semana passada.

O autor do artigo apelava para o respeito das liberdades, em teoria garantidas pela Constituição chinesa.

A versão original do editorial foi publicada por jornalistas em microblogs, ao mesmo tempo em que manifestantes se concentravam por vários dias seguidos diante da sede da revista em Cantão (sul).

Um acordo que garante que o departamento de propaganda, que supervisiona os meios de comunicação, não voltará a intervir diretamente para modificar o conteúdo da revista antes de sua publicação foi alcançado na quarta-feira, véspera de sua divulgação, segundo estas informações da imprensa.

As observações sobre o controle da imprensa foram publicadas pela Nanfang Zhoumo debaixo do comentário de outro artigo sobre a gestão dos meios de comunicação tomado do Diário do Povo, órgão do Comitê Central do Partido Comunista chinês.

A Nanfang Zhoumo argumenta que, diante da popularidade da internet, que tem mais de 500 milhões de usuários na China, o país "deve modernizar seu método de gestão da opinião pública".

O semanário é conhecido por suas posições reformistas e no passado muitos de seus artigos foram censurados ou reescritos.

Muitas celebridades chinesas apoiaram publicamente a revista durante o movimento de protesto.

Pequim - Uma revista chinesa que se encontra no centro de um conflito em torno da censura da imprensa na China , Nanfang Zhoumo, considera nesta quinta-feira em sua última edição que o controle dos meios de comunicação deve "ser coerente com a época".

"O princípio consiste em que o partido controle a imprensa, mas o modo de exercer este controle deve ser coerente com a época", escreve a revista, que não faz referência direta ao movimento de protesto contra a censura de seu editorial da semana passada.

O autor do artigo apelava para o respeito das liberdades, em teoria garantidas pela Constituição chinesa.

A versão original do editorial foi publicada por jornalistas em microblogs, ao mesmo tempo em que manifestantes se concentravam por vários dias seguidos diante da sede da revista em Cantão (sul).

Um acordo que garante que o departamento de propaganda, que supervisiona os meios de comunicação, não voltará a intervir diretamente para modificar o conteúdo da revista antes de sua publicação foi alcançado na quarta-feira, véspera de sua divulgação, segundo estas informações da imprensa.

As observações sobre o controle da imprensa foram publicadas pela Nanfang Zhoumo debaixo do comentário de outro artigo sobre a gestão dos meios de comunicação tomado do Diário do Povo, órgão do Comitê Central do Partido Comunista chinês.

A Nanfang Zhoumo argumenta que, diante da popularidade da internet, que tem mais de 500 milhões de usuários na China, o país "deve modernizar seu método de gestão da opinião pública".

O semanário é conhecido por suas posições reformistas e no passado muitos de seus artigos foram censurados ou reescritos.

Muitas celebridades chinesas apoiaram publicamente a revista durante o movimento de protesto.