Contra independentismo, Rajoy pede votos para PP
O presidente do governo espanhol pediu votos para o Partido Popular (PP, centro-direita) no encerramento da campanha na Catalunha
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2015 às 19h16.
Barcelona - O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, pediu nesta sexta-feira, no encerramento da campanha eleitoral na Catalunha , votos para o Partido Popular (PP, centro-direita) "sair do túnel, ver a luz e iniciar uma etapa de sensatez e de razão" na comunidade autônoma.
"Peço o voto porque eles (os independentistas) te querem em casa, em silêncio, como se isso não fosse com você", disse Rajoy no comício de fim de campanha em Barcelona junto ao candidato do PP na Catalunha, Xavier García Albiol, e ao ex-presidente francês Nicolas Sarkozy.
Segundo Rajoy, faz tempo que sobram "gritos, eloquências e castelos de palavras" na Catalunha, por isso pediu aos eleitores que falem "alto e claro" contra o independentismo, "com a razão e o bom senso".
Rajoy disparou contra o presidente catalão, Artur Mas, do qual disse que pede para ser reeleito, mas que "não pode presumir nada" porque "não fez nada além de gerar tensão, divisão e incerteza".
O secretário-geral do Partido Socialista (PSOE, o principal da oposição na Espanha), Pedro Sánchez, declarou no fim da campanha de seu partido na Catalunha que votar nos socialistas nas eleições catalãs de domingo é "sim claro à convivência e um não à independência".
Inés Arrimadas, do partido de centro Ciudadanos, pediu aos eleitores que concentrem o voto em seu partido para dizer ao "mundo" que os catalães querem "continuar sendo espanhóis e europeus", e apresentou a seu partido como o "único capaz de frear" os planos independentistas de Artur Mas.
O presidente regional recomendou votar no domingo "nas urnas que levam à prosperidade, à dignidade e à liberdade".
As eleições de domingo para o parlamento regional da Catalunha se tornaram um debate sobre as aspirações independentistas das forças nacionalistas da comunidade autônoma, que o governo central recusa alegando ser inconstitucionais.
Há mais de um ano, as formações nacionalistas promovem um processo defensor da soberania, de modo a conseguir a independência da Espanha, opção que a Constituição não permite, como lembrou o governo e os dois principais partidos espanhóis, o governante PP e o PSOE.
Visto isso, o presidente regional catalão, o nacionalista Artur Mas, convocou para o dia 27 de setembro as eleições destinadas a renovar o parlamento local, o que vê como a plataforma de saída para impulsionar um processo que terminaria em uma declaração de independência.
Como a Constituição espanhola não prevê essa opção, o governo acusa os nacionalistas de tentarem contornar a lei e gerar uma fratura na sociedade catalã.
A Catalunha, no nordeste da Espanha, tem 7,5 milhões de habitantes e o Produto Interno Bruto mais elevado de todas as regiões espanholas (199.786 milhões de euros em 2014, 18,9% do nacional).
O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, que compareceu ao encerramento de campanha do PP na Catalunha, defendeu hoje a necessidade de uma Espanha "forte e unida", e alertou que um país "dividido" seria um problema "não só para a Catalunha e para a Espanha, mas para toda a Europa".
Barcelona - O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, pediu nesta sexta-feira, no encerramento da campanha eleitoral na Catalunha , votos para o Partido Popular (PP, centro-direita) "sair do túnel, ver a luz e iniciar uma etapa de sensatez e de razão" na comunidade autônoma.
"Peço o voto porque eles (os independentistas) te querem em casa, em silêncio, como se isso não fosse com você", disse Rajoy no comício de fim de campanha em Barcelona junto ao candidato do PP na Catalunha, Xavier García Albiol, e ao ex-presidente francês Nicolas Sarkozy.
Segundo Rajoy, faz tempo que sobram "gritos, eloquências e castelos de palavras" na Catalunha, por isso pediu aos eleitores que falem "alto e claro" contra o independentismo, "com a razão e o bom senso".
Rajoy disparou contra o presidente catalão, Artur Mas, do qual disse que pede para ser reeleito, mas que "não pode presumir nada" porque "não fez nada além de gerar tensão, divisão e incerteza".
O secretário-geral do Partido Socialista (PSOE, o principal da oposição na Espanha), Pedro Sánchez, declarou no fim da campanha de seu partido na Catalunha que votar nos socialistas nas eleições catalãs de domingo é "sim claro à convivência e um não à independência".
Inés Arrimadas, do partido de centro Ciudadanos, pediu aos eleitores que concentrem o voto em seu partido para dizer ao "mundo" que os catalães querem "continuar sendo espanhóis e europeus", e apresentou a seu partido como o "único capaz de frear" os planos independentistas de Artur Mas.
O presidente regional recomendou votar no domingo "nas urnas que levam à prosperidade, à dignidade e à liberdade".
As eleições de domingo para o parlamento regional da Catalunha se tornaram um debate sobre as aspirações independentistas das forças nacionalistas da comunidade autônoma, que o governo central recusa alegando ser inconstitucionais.
Há mais de um ano, as formações nacionalistas promovem um processo defensor da soberania, de modo a conseguir a independência da Espanha, opção que a Constituição não permite, como lembrou o governo e os dois principais partidos espanhóis, o governante PP e o PSOE.
Visto isso, o presidente regional catalão, o nacionalista Artur Mas, convocou para o dia 27 de setembro as eleições destinadas a renovar o parlamento local, o que vê como a plataforma de saída para impulsionar um processo que terminaria em uma declaração de independência.
Como a Constituição espanhola não prevê essa opção, o governo acusa os nacionalistas de tentarem contornar a lei e gerar uma fratura na sociedade catalã.
A Catalunha, no nordeste da Espanha, tem 7,5 milhões de habitantes e o Produto Interno Bruto mais elevado de todas as regiões espanholas (199.786 milhões de euros em 2014, 18,9% do nacional).
O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, que compareceu ao encerramento de campanha do PP na Catalunha, defendeu hoje a necessidade de uma Espanha "forte e unida", e alertou que um país "dividido" seria um problema "não só para a Catalunha e para a Espanha, mas para toda a Europa".