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Contágio da zona do euro coloca em risco bancos dos EUA, diz Fitch

Relatório da agência diz que a perspectiva do setor financeiro norte-americano pode piorar se crise da dívida da região não for resolvida de modo ordenado e oportuno

A Fitch atribui aos bancos norte-americanos uma perspectiva de rating estável, refletindo uma melhora nos fundamentos da maioria das instituições (Miguel Medina/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 19h53.

São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch Ratings disse que os bancos norte-americanos têm uma exposição direta administrável aos mercados europeus estressados (Grécia, Irlanda, Itália, Portugal e Espanha), mas existe um risco sério de mais contágio. Em relatório, a Fitch diz acreditar que, a não ser que a crise da dívida da zona do euro seja resolvida de modo ordeiro e oportuno, a perspectiva de crédito do setor bancário dos EUA poderá piorar.

A Fitch atribui aos bancos norte-americanos uma perspectiva de rating estável, refletindo uma melhora nos fundamentos da maioria das instituições, numa situação de ratings mais baixos do que antes da crise financeira de 2008. A agência adverte, porém, que os riscos de um choque negativo estão crescendo e poderão mudar aquela perspectiva.

Em seu comunicado, a agência observa que "os bancos norte-americanos reduziram consideravelmente sua exposição direta aos mercados estressados da Europa ao longo do último ano. As exposições diretas parecem administráveis no contexto da posição de capital dos bancos e de seus diversos fluxos de ganhos. A disseminação pública das exposições diretas melhorou recentemente, em geral, mas varia de banco para banco".

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A Fitch atribui aos bancos norte-americanos uma perspectiva de rating estável, refletindo uma melhora nos fundamentos da maioria das instituições, numa situação de ratings mais baixos do que antes da crise financeira de 2008. A agência adverte, porém, que os riscos de um choque negativo estão crescendo e poderão mudar aquela perspectiva.

Em seu comunicado, a agência observa que "os bancos norte-americanos reduziram consideravelmente sua exposição direta aos mercados estressados da Europa ao longo do último ano. As exposições diretas parecem administráveis no contexto da posição de capital dos bancos e de seus diversos fluxos de ganhos. A disseminação pública das exposições diretas melhorou recentemente, em geral, mas varia de banco para banco".

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