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Consumo puxou expansão do PIB da China

Valor final contribuiu com 5,9% para a expansão de 9,7% do produto interno

Investimentos em ativos fixos nas áreas urbanas subiram 25% no período de janeiro a março em relação ao mesmo período do ano anterior (Wikimedia Commons)

Investimentos em ativos fixos nas áreas urbanas subiram 25% no período de janeiro a março em relação ao mesmo período do ano anterior (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2011 às 11h56.

Pequim - O consumo foi responsável pela maior parte do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China no primeiro trimestre deste ano, afirmou hoje Sheng Laiyun, porta-voz do Escritório Nacional de Estatísticas. Isso indica que o país está fazendo progresso no ajuste de seu modelo de crescimento para depender menos dos investimentos e das exportações. O consumo final - que inclui o consumo do governo e das famílias - contribuiu com 5,9 pontos porcentuais para a expansão de 9,7% do PIB chinês no primeiro trimestre, segundo Sheng.

O investimento contribuiu com 4,3 pontos porcentuais e o comércio teve desempenho oposto, eliminando 0,5 ponto porcentual do crescimento, já que a China teve déficit comercial no período. Em entrevista à imprensa, Sheng afirmou que o aumento dos salários para trabalhadores chineses está acentuando as pressões inflacionárias. A alta nos preços dos alimentos contribuiu com 3,52 pontos porcentuais para a inflação de 5,4% em março, enquanto itens relacionados a propriedades contribuíram com cerca de 1,2 ponto porcentual.

Investimentos

Os investimentos em ativos fixos nas áreas urbanas, um indicador de atividade no setor de construção, subiram 25% no período de janeiro a março em relação ao mesmo período do ano anterior. A alta ficou acima da expectativa dos economistas, de alta de 24,7% e de elevação de 24,9% no período de janeiro a fevereiro.

A contínua expansão do investimento imobiliário, que subiu 34,1% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2010, para 884,6 bilhões de yuans, desafiou as estimativas de que as restrições adotadas contra a especulação e o excesso de oferta no setor começariam a reduzir os incentivos aos investimentos no setor. As informações são da Dow Jones.

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