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Aumenta consumo de energia no Brasil

As regiões Sudeste e Sul são as que mais consumiram megawatts-médios em novembro

Rio de Janeiro está entre as cidades que mais consome energia no país (.)

Rio de Janeiro está entre as cidades que mais consome energia no país (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

O consumo de energia elétrica no Brasil avançou 7,5 por cento em novembro contra igual período de 2008, para 56.274 megawatts-médios, impulsionado por maiores temperaturas, retomada da atividade industrial e a interligação do sistema isolado Acre/Rondônia, que somou mais 400 megawatts ao Sistema Interligado Nacional.

No acumulado do ano, no entanto, a taxa de consumo de energia ainda é negativa em 0,5 por cento, informou o Operador Nacional do Sistema (ONS) nesta quinta-feira. Contra outubro deste ano, a energia consumida em novembro teve incremento de 4,6 por cento.

"A taxa de crescimento da carga do mês de novembro em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando foram observados os primeiros reflexos da crise na carga de energia, consolida a retomada do crescimento da produção industrial", avaliou o ONS em nota.

O sistema Sudeste foi o que mais se recuperou em relação a novembro de 2008, com alta de 9,7 por cento nessa base comparação, mas acumula ainda queda de 1,1 por cento no ano.

"A carga verificada no mês de novembro apresentou uma acentuada elevação em relação aos meses anteriores, demonstrando uma melhora acentuada do desempenho da atividade econômica da região, onde se concentra a maior parte das indústrias do país", explicou o ONS.

Em segundo lugar ficou a região Sul, com alta de 7,3 por cento contra igual período do ano passado, também puxada pelas temperaturas mais elevadas e pela retomada da produção industrial voltada para o mercado interno.

No ano, o Sul já registra alta de consumo de 0,8 por cento contra os dez primeiros meses de 2008.

A região Nordeste teve alta de 2,9 por cento no consumo de energia me novembro contra novembro 2008 e a região Norte foi a única a continuar apresentando queda na comparação anual, de 0,7 por cento, com a volta mais lenta da atividade dos consumidores eletrointensivos da região e que são voltados para o mercado externo, ainda convalescendo da crise financeira.

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