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Fim de visto para EUA vai demorar

Os dois novos consulados anunciados na semana passada em Brasília pela secretária Hillary Clinton, para Porto Alegre e Belo Horizonte, só devem entrar em operação em 2014

É o que disse nesta terça-feira o cônsul geral em exercício dos Estados Unidos em São Paulo, William Popp (Timothy A. Clary/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2012 às 18h54.

São Paulo - Apesar das muitas notícias sobre disposição do governo dos Estados Unidos em facilitar a entrada de brasileiros no país, a não exigência de vistos para o brasileiro é uma discussão cujos resultados só devem aparecer em um futuro muito distante. É o que disse nesta terça-feira o cônsul geral em exercício dos Estados Unidos em São Paulo, William Popp.

O cônsul deixou na manhã desta terça-feira a sede da Amcham, Câmara Americana de Comércio de São Paulo, onde participou do 'Seminário Oportunidades nas Relações Comerciais do Brasil Frente à Nova Configuração dos Blocos Econômicos Mundiais'. Apesar de esboçar pessimismo no avanço das discussões entre os governos brasileiro e norte-americano em torno dessa questão, Popp destacou medidas mais pontuais que vêm sendo adotadas por Washington.

Entre tais medidas estão os centros de atendimentos que serão abertos em 7 de maio em São Paulo(2), Rio de Janeiro (1), Recife (1) e Belo Horizonte (1). "Nos vamos começar com uma página na Internet para agendar os pedidos de vistos a partir da segunda-feira (30)", afirmou o cônsul. Para ele, os postos vão agilizar os procedimento para quem está pedindo vistos.

"Esses postos começam a funcionar agora e devem reduzir o tempo de espera para as entrevistas para vistos de turismo de cerca de 35 para menos de 20 dias e de três para menos de uma hora e meia o prazo de espera no consulado para a entrevista", observou Popp. Os dois novos consulados anunciados na semana passada em Brasília pela secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, para Porto Alegre e Belo Horizonte, só devem entrar em operação em 2014.

De acordo com o cônsul, as medidas estão sendo adotadas em resposta ao maior número de pedidos por vistos de entrada de brasileiros nos EUA na esteira do crescimento econômico no Brasil. "Também porque depois da crise mundial os EUA começaram a se abrir mais para o turista, não só do Brasil, mas de todo o mundo", explicou o Popp. Segundo ele, o governo americano tem visto vantagens econômicas e de trocas educacionais. Os últimos dados disponíveis, de 2010, mostram que a média de gastos dos brasileiros nos Estados Unidos estava em US$ 5 mil.

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São Paulo - Apesar das muitas notícias sobre disposição do governo dos Estados Unidos em facilitar a entrada de brasileiros no país, a não exigência de vistos para o brasileiro é uma discussão cujos resultados só devem aparecer em um futuro muito distante. É o que disse nesta terça-feira o cônsul geral em exercício dos Estados Unidos em São Paulo, William Popp.

O cônsul deixou na manhã desta terça-feira a sede da Amcham, Câmara Americana de Comércio de São Paulo, onde participou do 'Seminário Oportunidades nas Relações Comerciais do Brasil Frente à Nova Configuração dos Blocos Econômicos Mundiais'. Apesar de esboçar pessimismo no avanço das discussões entre os governos brasileiro e norte-americano em torno dessa questão, Popp destacou medidas mais pontuais que vêm sendo adotadas por Washington.

Entre tais medidas estão os centros de atendimentos que serão abertos em 7 de maio em São Paulo(2), Rio de Janeiro (1), Recife (1) e Belo Horizonte (1). "Nos vamos começar com uma página na Internet para agendar os pedidos de vistos a partir da segunda-feira (30)", afirmou o cônsul. Para ele, os postos vão agilizar os procedimento para quem está pedindo vistos.

"Esses postos começam a funcionar agora e devem reduzir o tempo de espera para as entrevistas para vistos de turismo de cerca de 35 para menos de 20 dias e de três para menos de uma hora e meia o prazo de espera no consulado para a entrevista", observou Popp. Os dois novos consulados anunciados na semana passada em Brasília pela secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, para Porto Alegre e Belo Horizonte, só devem entrar em operação em 2014.

De acordo com o cônsul, as medidas estão sendo adotadas em resposta ao maior número de pedidos por vistos de entrada de brasileiros nos EUA na esteira do crescimento econômico no Brasil. "Também porque depois da crise mundial os EUA começaram a se abrir mais para o turista, não só do Brasil, mas de todo o mundo", explicou o Popp. Segundo ele, o governo americano tem visto vantagens econômicas e de trocas educacionais. Os últimos dados disponíveis, de 2010, mostram que a média de gastos dos brasileiros nos Estados Unidos estava em US$ 5 mil.

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