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Consórcio de Belo Monte aceita prazo até 1º de maio

O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região decretou a ilegalidade da greve na Usina Hidrelétrica

A greve dos trabalhadores, de acordo com o Sintrapav, vai continuar. Não houve acordo hoje com o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2012 às 19h09.

Cuiabá - Não houve acordo durante a audiência de conciliação na Vara da Justiça do Trabalho em Altamira (PA), realizada na quinta-feira entre o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) e o Sindicato da Construção Pesada do Pará (Sintrapav/PA).

O CCBM aceitou em juízo conceder um prazo até o dia 1.º de maio para que o sindicato comunique aos trabalhadores em greve da decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região que decretou a ilegalidade da greve na Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A decisão foi expedida pelo desembargador Georgenor de Sousa Franco Filho.

Por outro lado, o sindicato, por meio do seu departamento jurídico, protocolou ação judicial pedindo a cassação da liminar. A greve dos trabalhadores, de acordo com o Sintrapav, vai continuar.

Os cerca de sete mil trabalhadores do consórcio estão em greve desde a última segunda-feira. Apesar do clima tenso da paralisação, não foi registrado nenhum ato de vandalismo ou agressões por parte dos grevistas nestes três primeiros dias. Só estão funcionando os serviços essenciais.

A deflagração da greve aconteceu depois de duas rodadas de negociações onde as partes não chegaram a um acordo. O CCBM não aceitou aumentar o valor da cesta básica de R$ 90 para R$ 300 e reduzir o período de visita às famílias de seis em seis para três em três meses, como pediam os trabalhadores. Em contraproposta, o consórcio aumentou o valor da cesta básica para R$ 110 e propôs um período de visita em menor intervalo, mas a redução passaria a ser contabilizada como adiantamento de férias, o que não agradou.

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Cuiabá - Não houve acordo durante a audiência de conciliação na Vara da Justiça do Trabalho em Altamira (PA), realizada na quinta-feira entre o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) e o Sindicato da Construção Pesada do Pará (Sintrapav/PA).

O CCBM aceitou em juízo conceder um prazo até o dia 1.º de maio para que o sindicato comunique aos trabalhadores em greve da decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região que decretou a ilegalidade da greve na Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A decisão foi expedida pelo desembargador Georgenor de Sousa Franco Filho.

Por outro lado, o sindicato, por meio do seu departamento jurídico, protocolou ação judicial pedindo a cassação da liminar. A greve dos trabalhadores, de acordo com o Sintrapav, vai continuar.

Os cerca de sete mil trabalhadores do consórcio estão em greve desde a última segunda-feira. Apesar do clima tenso da paralisação, não foi registrado nenhum ato de vandalismo ou agressões por parte dos grevistas nestes três primeiros dias. Só estão funcionando os serviços essenciais.

A deflagração da greve aconteceu depois de duas rodadas de negociações onde as partes não chegaram a um acordo. O CCBM não aceitou aumentar o valor da cesta básica de R$ 90 para R$ 300 e reduzir o período de visita às famílias de seis em seis para três em três meses, como pediam os trabalhadores. Em contraproposta, o consórcio aumentou o valor da cesta básica para R$ 110 e propôs um período de visita em menor intervalo, mas a redução passaria a ser contabilizada como adiantamento de férias, o que não agradou.

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