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Conservadores gregos crescem em pesquisa após ajuda

Segundo pesquisa de opinião, Nova Democracia superou o partido esquerdista de oposição Syriza pela primeira vez em meses


	Pessoas trocam bandeira do Parlamento na Grécia: pesquisa também revelou que 52% dos gregos acreditam que a crise econômica vai durar mais de 5 anos
 (Yannis Behrakis/Reuters)

Pessoas trocam bandeira do Parlamento na Grécia: pesquisa também revelou que 52% dos gregos acreditam que a crise econômica vai durar mais de 5 anos (Yannis Behrakis/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 08h17.

Atenas - Os conservadores que lideram a coalizão que governa a Grécia superaram o partido esquerdista de oposição Syriza pela primeira vez em meses, por uma pequena diferença, após terem garantido recursos para evitar a falência do Estado, mostrou uma pesquisa de opinião nesta sexta-feira.

A pesquisa do instituto Questão Pública para o jornal Kathimerini e a TV Skai mostrou o apoio ao partido Nova Democracia, do primeiro-ministro Antonis Samaras, em 29 por cento, 0,5 ponto percentual à frente do Syriza, que é contra o pacote de ajuda externa ao país.

"A estabilidade política que o governo de coalizão de três partidos parece ter trazido e o alívio depois da decisão do Eurogroup em novembro de liberar fundos de resgate parecem ter tido impacto positivo em uma população altamente atingida pela austeridade", disse a TV Skai.

A Grécia ficou travada em negociações com seus credores internacionais durante meses sobre um pacote de austeridade para colocar os ajustes econômicos de volta no rumo e evitar a falência, até que os recursos foram finalmente liberados em dezembro.

De acordo com a pesquisa, o apoio aos partidos menores da coalizão, o socialista Pasok e o Esquerda Democrática, permaneceu estável em 8 por cento e 7 por cento, respectivamente. O partido de extrema-direita Aurora Dourada permaneceu com 10 por cento de apoio popular.

A pesquisa também revelou que 52 por cento dos gregos acreditam que a crise econômica vai durar mais de 5 anos, e que apenas 9 por cento acham que o país deve deixar a zona do euro.

Perguntados sobre a necessidade de uma nova eleição, 68 por cento dos entrevistados disseram que não consideram necessário, mas apenas 35 por cento disseram que a atual coalizão deveria cumprir seu mandato completo de quatro anos.

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