Mundo

Conselho rebelde oferece US$ 1,6 milhão por Kadafi

Segundo líder rebelde, o ditador pode ser entregue vivo ou morto

O líder do CNT, Mustafah Adbel Jalil: "os membros do círculo próximo (a Muammar Kadafi) que o matarem ou capturarem terão anistia garantida pelo povo" (Gianluigi Guercia/AFP)

O líder do CNT, Mustafah Adbel Jalil: "os membros do círculo próximo (a Muammar Kadafi) que o matarem ou capturarem terão anistia garantida pelo povo" (Gianluigi Guercia/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2011 às 12h04.

Trípoli- O Conselho Nacional de Transição (CNT) ofereceu nesta quarta-feira uma recompensa de 1,6 milhão de dólares pela cabeça do coronel Muammar Kadafi vivo ou morto.

"O CNT apoia a iniciativa de empresários que estão oferecendo dois milhões de dinares pela captura de Muammar Kadafi, vivo ou morto", declarou Mustafa Abdeljalil em Trípoli.

"Os membros do círculo próximo (a Muammar Kadafi) que o matarem ou capturarem terão anistia garantida pelo povo", indicou o presidente do CNT, Mustapha Abdeljalil, durante uma entrevista coletiva à imprensa em Benghazi (leste).

"O regime de Muammar Kadafi não estará acabado enquanto ele não for capturado vivo ou morto", disse, ressaltando que "seu comportamento gera temores de uma catástrofe", sem dar maiores detalhes.

Ele indicou que soldados leais ao líder líbio continuam a atacar de dentro do complexo de Bab al-Aziziya em Trípoli, de onde Muammar Kadafi comandava a Líbia e que caiu na terça-feira nas mãos de rebeldes.

"Os lealistas continuarão a atacar enquanto Kadafi não for capturado", ressaltou Abdelajalil.

Ele indicou que o hotel Rixos, onde estão alojados os jornalistas estrangeiros em Trípoli, também está ainda em poder dos Kadafistas.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaLíbiaMuammar KadafiPolítica no BrasilPolíticosProtestos

Mais de Mundo

Milei se reunirá com Macron em viagem à França para abertura dos Jogos Olímpicos

'Tome chá de camomila', diz Maduro após Lula se preocupar com eleições na Venezuela

Maduro deve aceitar resultado das eleições se perder, diz ex-presidente argentino

Macron só vai nomear primeiro-ministro após Jogos Olímpicos

Mais na Exame