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Conselho de Segurança terá reunião urgente sobre Coreia do Norte

Ataque aos sul-coreanos, que matou 2 soldados e feriu 18 pessoas, será discutido em reunião emergencial

Fumaça na ilha de Yeonpyeong, na Coreia do Sul, após o ataque dos vizinhos do Norte (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2010 às 11h03.

Paris - Uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU está em preparação após o ataque da Coreia do Norte a uma ilha da Coreia do Sul, informou em Paris uma fonte diplomática francesa.

"Está em preparação uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU. A França é favorável", disse a fonte.

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Minutos antes, a ministra francesa das Relações Exteriores, Michele Alliot Marie, pediu em um comunicado o fim das provocações de parte da Coreia do Norte.

A chefe da diplomacia de Paris condenou os disparos de artilharia norte-coreanos contra a ilha sul-coreana de Yeonpyeong que matou dois soldados de Seul e deixou vários feridos.

"A França pede à Coreia do Norte o fim das provocações e uma abstenção de qualquer novo ato que possa agravar a tensão na região", disse.

A ministra francesa também saudou o espírito de responsabilidade demonstrado pelas autoridades de Seul.

A Coreia do Norte disparou nesta terça-feira quase 50 peças de artilharia contra uma ilha sul-coreana, matando dois soldados e deixando outras 18 pessoas feridas, além de provocar uma resposta imediata da Coreia do Sul e um aumento da tensão após a revelação de um novo programa de enriquecimento de urânio de Pyongyang.

Segundo o canal YTN, quase 50 obuses caíram na ilha de Yeonpyeong, que tem 1.000 habitantes, localizada no Mar Amarelo, em uma área disputada pelas duas Coreias e que já registrou incidentes no passado.

Dois soldados sul-coreanos morreram no ataque. Ao anunciar o balanço, o general Lee Hong-Ki informou ainda que cinco militares estão gravemente feridos e outros 10 sofreram ferimentos leves. Além disso, três civis foram feridos.

Os disparos foram executados dois dias depois que um cientista americano revelou a existência de um novo programa de enriquecimento de urânio na Coreia do Norte, o que aumentou a tensão e a preocupação de Washington e de seus aliados.

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