Conselho de Segurança volta a discutir crise síria
Sob anonimato, diplomata disse que não ficou claro por que a Rússia convocou uma reunião em que nenhuma novidade surgiu
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2013 às 20h32.
Nações Unidas - Os cinco membros permanentes e com direito a veto do Conselho de Segurança da ONU voltaram a se reunir nesta quinta-feira para discutir o suposto ataque químico da semana passada na Síria, disseram diplomatas, enquanto potências ocidentais continuam cogitando uma ação militar contra o governo de Bashar al-Assad.
A reunião durou pouco menos de uma hora. Diplomatas de Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, China e Rússia se recusaram a fazer comentários para jornalistas. Sob anonimato, um diplomata disse que não ficou claro por que a Rússia convocou uma reunião em que nenhuma novidade surgiu.
"Não há nenhuma outra reunião do P5 (membros permanentes) agendada, mas isso pode mudar", disse a fonte.
Na quarta-feira, as potências já haviam mantido uma inconclusiva reunião a respeito de uma proposta de resolução que autorizaria o uso de "toda a força necessária" em resposta ao suposto ataque com gás.
A Rússia, principal aliada e fornecedora de armas à Síria, já vetou três resoluções condenando o governo de Assad e ameaçando-o de sanções. A China tem acompanhado a posição russa.
Moscou deixou claro que é contra qualquer ação militar na Síria e sugeriu que os rebeldes que lutam contra Assad podem ter cometido o ataque com gás da semana passada que causou centenas de mortes em subúrbios de Damasco.
O governo de Assad também acusou os rebeldes, que há dois anos e meio tentam derrubar o regime em uma guerra civil que já matou mais de 100 mil pessoas.
O governo dos Estados Unidos ainda está tentando convencer parlamentares e a opinião pública sobre a conveniência de realizar bombardeios contra a infraestrutura militar de Assad.
Farhan Haq, porta-voz do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que os inspetores concluirão seu trabalho no sábado de manhã, e que logo em seguida devem apresentar um relatório oral ao Conselho.
Nações Unidas - Os cinco membros permanentes e com direito a veto do Conselho de Segurança da ONU voltaram a se reunir nesta quinta-feira para discutir o suposto ataque químico da semana passada na Síria, disseram diplomatas, enquanto potências ocidentais continuam cogitando uma ação militar contra o governo de Bashar al-Assad.
A reunião durou pouco menos de uma hora. Diplomatas de Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, China e Rússia se recusaram a fazer comentários para jornalistas. Sob anonimato, um diplomata disse que não ficou claro por que a Rússia convocou uma reunião em que nenhuma novidade surgiu.
"Não há nenhuma outra reunião do P5 (membros permanentes) agendada, mas isso pode mudar", disse a fonte.
Na quarta-feira, as potências já haviam mantido uma inconclusiva reunião a respeito de uma proposta de resolução que autorizaria o uso de "toda a força necessária" em resposta ao suposto ataque com gás.
A Rússia, principal aliada e fornecedora de armas à Síria, já vetou três resoluções condenando o governo de Assad e ameaçando-o de sanções. A China tem acompanhado a posição russa.
Moscou deixou claro que é contra qualquer ação militar na Síria e sugeriu que os rebeldes que lutam contra Assad podem ter cometido o ataque com gás da semana passada que causou centenas de mortes em subúrbios de Damasco.
O governo de Assad também acusou os rebeldes, que há dois anos e meio tentam derrubar o regime em uma guerra civil que já matou mais de 100 mil pessoas.
O governo dos Estados Unidos ainda está tentando convencer parlamentares e a opinião pública sobre a conveniência de realizar bombardeios contra a infraestrutura militar de Assad.
Farhan Haq, porta-voz do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que os inspetores concluirão seu trabalho no sábado de manhã, e que logo em seguida devem apresentar um relatório oral ao Conselho.