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Conselho de Segurança ameaça impor sanções ao Sudão do Sul

O Conselho de Segurança da ONU ameaçou impor sanções contra as forças do governo e os rebeldes no Sudão do Sul, responsáveis por abusos


	Soldados do Sudão do Sul: membros do Conselho expressaram "horror" pelo massacre na semana passada de centenas de civis
 (ADRIANE OHANESIAN/AFP/GettyImages)

Soldados do Sudão do Sul: membros do Conselho expressaram "horror" pelo massacre na semana passada de centenas de civis (ADRIANE OHANESIAN/AFP/GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 17h50.

Nova York - O Conselho de Segurança da ONU ameaçou nesta quinta-feira impor sanções contra as forças do governo e os rebeldes no Sudão do Sul, responsáveis ​​por abusos em uma guerra civil que deixou milhares de mortos.

Em declaração unânime, com um tom particularmente duro, os membros do Conselho expressaram "horror" pelo massacre na semana passada de centenas de civis na cidade de Bentiu (norte), atribuídos pela ONU aos rebeldes. Estes culpam as tropas do governo e seus aliados.

O Conselho exigiu o fim de "todas as violações dos direitos Humanos e dos abusos" e disse estar pronto para "analisar as medidas apropriadas contra os responsáveis​​" pela violência, referindo-se a possíveis sanções contra ambos os lados do conflito.

Os 15 integrantes do organismo pediram que o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, e seu ex-vice-presidente, Riek Machar, que desde meados de dezembro disputam o poder, declarem publicamente que "qualquer ataque contra civis é inaceitável" e que os culpados sejam punidos.

Eles também exigem o "fim imediato da violência" e o retorno das negociações.

O Conselho está pronto para "tomar medidas adicionais, se os ataques forem mantidos contra civis, assim como as violações do acordo de cessar-fogo", que nunca foi implementado, acrescentou o Conselho de Segurança.

Durante uma reunião a portas fechadas na quarta-feira, vários membros do Conselho, incluindo os Estados Unidos e a França, manifestaram-se a favor de sanções, mas ainda não há uma decisão formal.

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Samantha Power, divulgou um comunicado nesta quinta confirmando a posição de seu governo.

O Conselho de Segurança deve "agir contra aqueles que continuam a prejudicar os esforços de paz e iniciar rapidamente um regime de sanções voltado para aqueles que dificultam o processo de paz e os responsáveis ​​pelas atrocidades", afirmou Power.

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