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Conselho de Ministros grego reúne-se para formar novo governo

País não deve ficar nem um dia sem primeiro-ministro e deve ter um Governo de cooperação técnica

Primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, se reuniu com seus ministros em uma sessão extraordinária do Gabinete na busca de um consenso para formar um Governo de união nacional (Louisa Gouliamaki/AFP)

Primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, se reuniu com seus ministros em uma sessão extraordinária do Gabinete na busca de um consenso para formar um Governo de união nacional (Louisa Gouliamaki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 10h38.

Atenas - O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, se reuniu com seus ministros em uma sessão extraordinária do Gabinete na busca de um consenso para formar um Governo de união nacional, possivelmente com um novo líder.

'O país não deve ficar nem um dia sem primeiro-ministro e deve ter um Governo de cooperação técnica', declarou o presidente do Parlamento, Filippos Petsalnikos, em sua chegada ao Parlamento.

A emissora de televisão pública grega 'NET' informa que Papandreou está pronto para chamar o líder da oposição conservadora, Antonis Samaras, para se dirigir ao presidente da República, Karolos Papoulias, e assinar um Governo de coalizão.

Samaras, por sua vez, destacou que estava disposto a contribuir para uma solução desde que Papandreou renunciasse ao cargo.

'Enquanto Papandreou não decide renunciar, bloqueia uma solução. Enquanto não renuncia, bloqueia as gestões ditadas pela Constituição', exclamou o líder do principal partido da oposição.

Já o ex-ministro socialista Tilemahos Hitiris se mostrou otimista quanto às negociações. 'Acho que haverá hoje um acordo. A renúncia de Papandreou só se concretizará quando um novo primeiro-ministro for escolhido'.

Antes de começar a reunião, em declarações divulgadas pela televisão pública 'NET', vice-porta-voz do Governo Angelos Tolkas afirmou que as forças políticas tinham obtido avanços substanciais nas últimas horas para formar um Governo de união nacional.

Ele ressaltou que o novo Governo deve conseguir um acordo sobre o segundo plano de resgate estipulado na cúpula europeia do dia 26 de outubro, que inclui o perdão de 50% da dívida grega com os investidores privados.

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