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Conselho da ONU denuncia perseguição a minorias no Iraque

Conselho de Segurança da ONU denunciou a perseguição que os jihadistas do Estado Islâmico mantêm contra as minorias no Iraque

Combatente do Estado Islâmico em Mossul, no Iraque (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2014 às 13h33.

O Conselho de Segurança da ONU denunciou a perseguição que os jihadistas do Estado Islâmico (EI) mantêm contra as minorias no Iraque , especialmente os cristãos de Mossul, recordando que isto pode constituir um crime contra a Humanidade.

Em uma declaração unânime adotada na noite de segunda-feira, os 15 países membros do Conselho "condenam nos termos mais enérgicos possíveis a perseguição sistemática por parte do EI e seus grupos partidários de indivíduos pertencentes a minorias e de pessoas que rejeitam a ideologia extremista do EI".

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"Os ataques sistemáticos e em grande escala contra a população civil motivados por sua origem étnica ou religiosa ou por sua fé podem constituir um crime contra a humanidade pelo qual os responsáveis terão de prestar contas", afirma a declaração.

Na véspera, os jihadistas do Estado Islâmico (EI) tomaram o controle de um antigo mosteiro localizado ao norte do Iraque, de onde expulsaram seus monges, informaram testemunhas e um religioso.

Os combatentes do EI invadiram no domingo o monastério de Mar Behnam, um dos locais de culto mais antigos do cristianismo no Iraque, e obrigaram uma comunidade de monges da Igreja Católica síria a deixar o local situado perto de Qaraqosh.

"Vocês já não têm mais lugar aqui. Devem ir embora imediatamente", disseram os insurgentes deste grupo ultrarradical sunita, segundo um membro do clero sírio.

Os monges caminharam vários quilômetros antes de serem levados pelos combatentes curdos peshmergas até Qaraqosh, segundo habitantes cristãos da cidade.

A Igreja Católica síria indicou que os jihadistas expulsaram cinco monges. Segundo famílias cristãs da região, nove religiosos viviam no monastério.

O EI lançou na sexta-feira um ultimato à minoria cristã de Mossul, cidade sob controle dos insurgentes, para que a abandonassem.

O patriarca caldeu Luis Rafael I Sako indicou que a maioria dos 35.000 cristãos de Mossul

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