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Congresso peruano aceita renúncia do presidente Kuczynski

Kuczynski estava envolvido em um esquema de corrupção e compra de votos para se manter no poder

Kuczynski é acusado de receber propina da Odebrecht (Mariana Bazo/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de março de 2018 às 13h31.

Última atualização em 23 de março de 2018 às 14h19.

Lima - O Congresso peruano aceitou a renúncia do presidente do país, Pedro Pablo Kuczynski, que renunciou ao cargo na última quarta-feira, enquanto sofria um processo de impeachment devido a laços com a Odebrecht. Com isso, o caminho fica livre para que o vice-presidente, Martín Vizcarra, assuma o comando do país.

Por 105 votos a favor, 12 contra e quatro abstenções, o plano do Parlamento aceita a renúncia de Kuczynski, que governou 20 meses com minoria no Congresso e forte oposição. Espera-se que Vizcarra, engenheiro civil de 55 anos, seja confirmado na presidência por volta do meio-dia (horário local; 14h de Brasília).

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Mais cedo, o Kuczynski afirmou que poderia voltar atrás da decisão de renunciar caso o Congresso aprovasse um texto que declarava que ele era "traidor da pátria".

 

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