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Congresso dos EUA qualifica como genocídio atrocidades do EI

Uma segunda resolução pede à Casa Branca que solicite ao Conselho de Segurança a criação imediata de um tribunal encarregado de analisar os crimes de guerra

EI: "O que está ocorrendo no Iraque e na Síria é que estão tomando deliberadamente como alvo sistemático minorias étnicas e religiosas" (REUTERS/Social Media Website)
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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 10h46.

Os legisladores americanos votaram nesta segunda-feira uma resolução na qual qualificam as atrocidades cometidas na Síria e no Iraque pelo grupo Estado Islâmico (EI) de " genocídio ", e pedem a criação de um tribunal da ONU para julgar os crimes de guerra no conflito sírio.

A Câmara de Representantes aprovou, por unanimidade, uma declaração não vinculante visando pressionar o governo de Barack Obama para que declare os crimes do EI contra cristãos e outras minorias como "crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio", o que o departamento de Estado até agora se recusa a fazer.

Uma segunda resolução, aprovada por 392 votos contra três, pede à Casa Branca que solicite ao Conselho de Segurança da ONU a criação imediata de um tribunal encarregado de analisar os crimes de guerra no conflito sírio, qualificando os atos do governo sírio de "importantes violações do direito internacional equivalente a crimes de guerra e crimes contra a humanidade".

"O que está ocorrendo no Iraque e na Síria é que estão tomando deliberadamente como alvo sistemático minorias étnicas e religiosas", declarou o presidente da Câmara de Representantes, o republicano Paul Ryan.

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Os legisladores americanos votaram nesta segunda-feira uma resolução na qual qualificam as atrocidades cometidas na Síria e no Iraque pelo grupo Estado Islâmico (EI) de " genocídio ", e pedem a criação de um tribunal da ONU para julgar os crimes de guerra no conflito sírio.

A Câmara de Representantes aprovou, por unanimidade, uma declaração não vinculante visando pressionar o governo de Barack Obama para que declare os crimes do EI contra cristãos e outras minorias como "crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio", o que o departamento de Estado até agora se recusa a fazer.

Uma segunda resolução, aprovada por 392 votos contra três, pede à Casa Branca que solicite ao Conselho de Segurança da ONU a criação imediata de um tribunal encarregado de analisar os crimes de guerra no conflito sírio, qualificando os atos do governo sírio de "importantes violações do direito internacional equivalente a crimes de guerra e crimes contra a humanidade".

"O que está ocorrendo no Iraque e na Síria é que estão tomando deliberadamente como alvo sistemático minorias étnicas e religiosas", declarou o presidente da Câmara de Representantes, o republicano Paul Ryan.

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