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Confrontos na República Democrática do Congo deixam 17 mortos

O conflito aconteceu entre a polícia e os seguidores de uma seita religiosa em Lisala, que, segundo o governo, viviam em situação deplorável

RDC: o Ministério Provincial ordenou à polícia que desalojasse o local de reunião dos fiéis, razão que originou a disputa violenta entre as partes (Thomas Mukoya/Reuters)
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EFE

Publicado em 22 de dezembro de 2016 às 12h36.

Kinshasa - Pelo menos 17 pessoas morreram em um enfrentamento entre a polícia e os seguidores de uma seita religiosa em Lisala (Mongala), no nordeste da República Democrática do Congo, informaram veículos de imprensa locais.

Os confrontos, que ocorreram na terça-feira, tiraram a vida de três policiais e 14 militantes da seita religiosa Kimbanguism, pertencente ao líder espiritual congolês Simon Kimbangu.

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Nos enfrentamentos também morreu o guru da seita, Waminene, durante uma troca de tiros entre os seguidores e o dispositivo policial.

O Ministério Provincial ordenou à polícia que desalojasse o local de reunião dos fiéis, razão que originou a disputa violenta entre as partes.

Quase quatro mil seguidores deste movimento, entre eles mulheres e crianças, estavam vivendo em condições deploráveis, segundo declarou o ministro do interior provincial de Mongala, Jean-Pierre Alakani, à rádio local "Okapi".

Fontes independentes apontam que o balanço de mortos ronda 20 pessoas.

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