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Confrontos na esplanada das mesquitas deixa 18 feridos

Segundo o diretor da clínica de Al-Aqsa, este número de pessoas teve que ser tratado de contusões, fraturas e ferimentos


	Jerusalém: a mesquita de Al-Aqsa, terceiro santuário mais sagrado do Islã, fica no que os muçulmanos conhecem como esplanada das mesquitas
 (Getty Images)

Jerusalém: a mesquita de Al-Aqsa, terceiro santuário mais sagrado do Islã, fica no que os muçulmanos conhecem como esplanada das mesquitas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 14h40.

Jerusalém - Pelo menos 18 palestinos ficaram feridos nesta sexta-feira em confrontos com soldados israelenses após a oração islâmica da sexta-feira na Mesquita de Al-Aqsa, na Cidade Antiga de Jerusalém.

Segundo o diretor da clínica de Al-Aqsa, Adnan Janafseh, este número de pessoas teve que ser tratado de contusões, fraturas e ferimentos causados por balas de metal cobertas de borracha e bombas de efeito moral.

"Três dos feridos tiveram que ser levados para um hospital" por apresentar um estado mais grave, explicou Janafseh, citado pela agência de notícias local "Maan".

Mickey Rosenfeld, porta-voz da Polícia israelense, disse ao mesmo meio que os agentes, posicionados na chamada porta marroquina, foram obrigados a responder a um grupo de "árabes-israelenses" que começaram a jogar-lhes pedras.

"A Polícia respondeu entrando no Monte do Templo usando granadas de som para dispersar aos vândalos", explicou antes de assinalar que sete pessoas foram detidas.

Tanto a Polícia israelense como o jornal "The Times of Israel" não informaram que teriam havido feridos.

A mesquita de Al-Aqsa, terceiro santuário mais sagrado do Islã, fica no que os muçulmanos conhecem como esplanada das mesquitas e os judeus como Monte do Templo, um local em disputa no coração da parte antiga de Jerusalém.

Os judeus acreditam que ele ficava o Templo de Salomão e que o muro ocidental, ou muro das lamentações, é o único que sobreviveu à destruição romana do ano 70. 

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