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Confrontos entre rebeldes e tropas leais ao regime matam 31 pessoas na Síria

Desde março, foram mais de três mil pessoas mortas, segundo a ONU

Manifestações são contra o governo de Assad (AFP)

Manifestações são contra o governo de Assad (AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 18h08.

Cairo - Pelo menos 31 pessoas morreram nesta segunda-feira na Síria, 22 delas na província central de Homs, onde foram registrados violentos confrontos entre as forças leais ao regime do presidente Bashar al Assad e os opositores, informaram os Comitês de Coordenação Local.

Este grupo de ativistas informou também o falecimento de quatro pessoas em Idleb, três pessoas - entre elas uma criança de 10 anos - em Hama (centro) e outra em Deraa (sul).

O Observatório Sírio de Direitos Humanos, por sua parte, quantificou 25 vítimas mortais (21 delas em Homs) e destacou as distintas operações lançadas hoje pelos corpos de segurança no centro do país.

Pelo menos cinco soldados do Exército sírio morreram em combates com supostos militares desertores nessa região, enquanto pelo menos três civis foram mortos em ações de repressão do regime nesta província e em Idleb.


Além disso, o ataque a um posto de controle situado na localidade de Al Quseir (na área de Homs) forçou a fuga de 20 soldados.

Entre as vítimas civis, o Observatório indicou que um jovem perdeu a vida no bairro de Al Jalidiya e que outra pessoa morreu e seis ficaram feridas no bairro de Bab al Sabaa, onde aconteceram intensos tiroteios.

Também foram registrados choques entra as tropas leais ao presidente sírio e possíveis desertores em Idleb, onde pelo menos 17 soldados ficaram feridos.

Estas informações não foram confirmadas oficialmente nem puderam ser contrastadas independentemente devido às restrições impostas pelo regime de Damasco aos jornalistas.


A esse respeito, a agência oficial Sana informou hoje da morte de três soldados em Homs por disparos de "grupos armados terroristas", mas não especificou quando aconteceram as mortes.

Desde o último mês de março, a Síria é palco de revoltas populares contra o regime de Assad, que mataram mais de três mil pessoas, entre elas 187 menores, segundo os últimos números da ONU.

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