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Confrontos entre partidários e opositores matam 14 no Líbano

Pelo menos 14 pessoas morreram e 99 ficaram feridas nos confrontos registrados entre partidários e opositores do regime sírio em Trípoli, no Líbano

Fumaça é vista em local de conflito no Líbano: entre os feridos 91 são civis e oito militares, disseram fontes policiais (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2013 às 08h44.

Cairo - Pelo menos 14 pessoas morreram, entre elas um soldado, e 99 ficaram feridas nos confrontos registrados na última semana entre partidários e opositores do regime sírio em Trípoli, no norte do Líbano , informaram nesta segunda-feira à Agência Efe fontes policiais.

Entre os feridos 91 são civis e oito militares, disseram as fontes, que não deram mais detalhes.

Os enfrentamentos começaram entre moradores dos bairros rivais Bab el Tebbane, de maioria sunita, e Jabal Mohsen, de predomínio alauita, seita a qual pertence o presidente sírio, Bashar al-Assad , e depois se estenderam por outras áreas de Trípoli, a segunda principal cidade do Líbano.

O início da explosão de violência coincidiu com a divulgação de uma entrevista concedida por Assad ao canal libanês "Al Mayadin", na qual o líder disse que não existem os "fatores necessários" para que a conferência prevista sobre a Síria em Genebra, marcada para novembro, tenha êxito.

O exército libanês começou ontem em Trípoli a aplicar um novo plano de segurança para acabar com os combates e reforçou suas posições em Jabal Mohsen.

O primeiro-ministro em fim de mandato Najib Mikati pediu hoje aos libaneses que permaneçam unidos para "fazer frente ao complô contra a cidade e não serem marionetes", segundo a imprensa local.

"Somos o espelho dos fatos na região e devemos estar acima deles", acrescentou.

Trípoli se transformou em um dos focos de maior violência entre partidários e opositores de Assad e é cenário frequente de combates entre membros das comunidades sunita e alauita desde que começou o conflito na Síria, em março de 2011.

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Entre os feridos 91 são civis e oito militares, disseram as fontes, que não deram mais detalhes.

Os enfrentamentos começaram entre moradores dos bairros rivais Bab el Tebbane, de maioria sunita, e Jabal Mohsen, de predomínio alauita, seita a qual pertence o presidente sírio, Bashar al-Assad , e depois se estenderam por outras áreas de Trípoli, a segunda principal cidade do Líbano.

O início da explosão de violência coincidiu com a divulgação de uma entrevista concedida por Assad ao canal libanês "Al Mayadin", na qual o líder disse que não existem os "fatores necessários" para que a conferência prevista sobre a Síria em Genebra, marcada para novembro, tenha êxito.

O exército libanês começou ontem em Trípoli a aplicar um novo plano de segurança para acabar com os combates e reforçou suas posições em Jabal Mohsen.

O primeiro-ministro em fim de mandato Najib Mikati pediu hoje aos libaneses que permaneçam unidos para "fazer frente ao complô contra a cidade e não serem marionetes", segundo a imprensa local.

"Somos o espelho dos fatos na região e devemos estar acima deles", acrescentou.

Trípoli se transformou em um dos focos de maior violência entre partidários e opositores de Assad e é cenário frequente de combates entre membros das comunidades sunita e alauita desde que começou o conflito na Síria, em março de 2011.

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