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Confronto entre polícia e professores mata 6 no México

A ala radical do sindicato dos professores protesta contra uma reforma educativa promulgada em 2013 que contempla principalmente a avaliação dos docentes

México: a ala radical do sindicato dos professores protesta contra uma reforma educativa promulgada em 2013 que contempla principalmente a avaliação dos docentes (Jorge Luis Plata / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2016 às 12h26.

Ao menos seis pessoas morreram, incluindo um jornalista, e 108 ficaram feridas em confrontos entre policiais e professores no estado de Oaxaca, sul do México , quando grupos não identificados abriram fogo contra civis e agentes das forças de segurança.

Os confrontos aconteceram em Asunción Nochixtlán, quando 800 policiais federais e do estado usaram gás lacrimogêneo para desalojar milhares de professores da Coordenadoria Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), que bloqueavam estradas há uma semana, apoiadores por estudantes e simpatizantes.

A CNTE, a ala radical do sindicato dos professores, protesta contra uma reforma educativa promulgada em 2013 que contempla principalmente a avaliação dos docentes.

Além disso, os professores exigem a libertação imediata de dois de seus líderes detidos recentemente: Rubén Núñez, secretário-geral da seção 22 da CNTE, investigado por enriquecimento ilícito, e Francisco Villalobos, secretário da mesma organização, acusado de roubo com agravante de livros oficiais da Secretaria de Educação Pública.

O governador do estado, Gabino Cué, classificou a situação de "atos desmedidos de inconformidade" que durante 35 dias provocaram bloqueios de estradas em 37 pontos estratégicos de Oaxaca, "afetando de maneira grave o abastecimento de bens de primeira necessidade".

O secretário de Segurança Pública do estado, Jorge Alberto Ruiz, anunciou o balanço preliminar de seis civis mortos e 41 policiais federais feridos (três por tiros), assim como 14 agentes estaduais (cinco por tiro) e 53 civis.

Os feridos, muitos deles em estado "crítico", foram levados para a igreja de Asunción Nochixtlán e depois transportados para vários hospitais.

Paramédicos que falaram na condição de anonimato confirmaram a morte a tiros de três pessoas: dois jovens de 23 e 28 anos e um menor de idade, aparentemente estudante do ensino médio.

Os confrontos também explodiram em outras localidades com bloqueios de estradas, como Hacienda Blanca e Juchitán de Zaragoza, onde um jornalista e outra pessoa foram assassinados a tiros.

As autoridades não explicaram se o jornalista e a outra vítima fatal já haviam sido incluídos entre os seis mortos.

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Ao menos seis pessoas morreram, incluindo um jornalista, e 108 ficaram feridas em confrontos entre policiais e professores no estado de Oaxaca, sul do México , quando grupos não identificados abriram fogo contra civis e agentes das forças de segurança.

Os confrontos aconteceram em Asunción Nochixtlán, quando 800 policiais federais e do estado usaram gás lacrimogêneo para desalojar milhares de professores da Coordenadoria Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), que bloqueavam estradas há uma semana, apoiadores por estudantes e simpatizantes.

A CNTE, a ala radical do sindicato dos professores, protesta contra uma reforma educativa promulgada em 2013 que contempla principalmente a avaliação dos docentes.

Além disso, os professores exigem a libertação imediata de dois de seus líderes detidos recentemente: Rubén Núñez, secretário-geral da seção 22 da CNTE, investigado por enriquecimento ilícito, e Francisco Villalobos, secretário da mesma organização, acusado de roubo com agravante de livros oficiais da Secretaria de Educação Pública.

O governador do estado, Gabino Cué, classificou a situação de "atos desmedidos de inconformidade" que durante 35 dias provocaram bloqueios de estradas em 37 pontos estratégicos de Oaxaca, "afetando de maneira grave o abastecimento de bens de primeira necessidade".

O secretário de Segurança Pública do estado, Jorge Alberto Ruiz, anunciou o balanço preliminar de seis civis mortos e 41 policiais federais feridos (três por tiros), assim como 14 agentes estaduais (cinco por tiro) e 53 civis.

Os feridos, muitos deles em estado "crítico", foram levados para a igreja de Asunción Nochixtlán e depois transportados para vários hospitais.

Paramédicos que falaram na condição de anonimato confirmaram a morte a tiros de três pessoas: dois jovens de 23 e 28 anos e um menor de idade, aparentemente estudante do ensino médio.

Os confrontos também explodiram em outras localidades com bloqueios de estradas, como Hacienda Blanca e Juchitán de Zaragoza, onde um jornalista e outra pessoa foram assassinados a tiros.

As autoridades não explicaram se o jornalista e a outra vítima fatal já haviam sido incluídos entre os seis mortos.

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