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Conflitos na Síria já deixam mais de 45 mil mortos

Mais de 30 mil civis morreram desde o início dos protestos contra o regime de Bashar al-Assad, há 21 meses

Destruição na cidade síria de Aleppo, em 29 de novembro, após um bombardeio do regime (©afp.com / Javier Manzano)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 09h21.

Beirute - A violência na Síria deixou mais de 45 mil mortos, dos quais mais de 30 mil civis, desde o início dos protestos contra o regime de Bashar al-Assad há 21 meses, informou nesta quarta-feira o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Ao menos 31.544 civis morreram desde 15 de março de 2011, destacou a ONG, que também inclui as pessoas que pegaram armas para combater as tropas do regime.

"Milhares de pessoas contabilizadas como civis são rebeldes", estima o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

O número de soldados mortos chega a 11.217 e o de desertores a 1.511, segundo a ONG, com sede no Reino Unido e que se baseia em uma ampla rede de ativistas e de fontes médicas nos hospitais civis e militares do país.

"É preciso acrescentar outras 776 pessoas mortas cuja identidade é desconhecida", segundo Abdel Rahman, que eleva o número de vítimas mortais em 21 meses a 45.048.

Mas estes balanços não incluem os milhares de desaparecidos em detenção nem a maioria dos "shabihas" (milicianos pró-regime) mortos.

"Além disso, nem os rebeldes, nem o exército revelam o número exato de mortos em suas fileiras para não desmoralizar as tropas", explica.

O OSDH tampouco inclui os combatentes estrangeiros quando sua morte é anunciada por seus países.

Se todas a categorias forem somadas, o número pode superar os 100.000, segundo Abdel Rahman.

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Ao menos 31.544 civis morreram desde 15 de março de 2011, destacou a ONG, que também inclui as pessoas que pegaram armas para combater as tropas do regime.

"Milhares de pessoas contabilizadas como civis são rebeldes", estima o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

O número de soldados mortos chega a 11.217 e o de desertores a 1.511, segundo a ONG, com sede no Reino Unido e que se baseia em uma ampla rede de ativistas e de fontes médicas nos hospitais civis e militares do país.

"É preciso acrescentar outras 776 pessoas mortas cuja identidade é desconhecida", segundo Abdel Rahman, que eleva o número de vítimas mortais em 21 meses a 45.048.

Mas estes balanços não incluem os milhares de desaparecidos em detenção nem a maioria dos "shabihas" (milicianos pró-regime) mortos.

"Além disso, nem os rebeldes, nem o exército revelam o número exato de mortos em suas fileiras para não desmoralizar as tropas", explica.

O OSDH tampouco inclui os combatentes estrangeiros quando sua morte é anunciada por seus países.

Se todas a categorias forem somadas, o número pode superar os 100.000, segundo Abdel Rahman.

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