Mundo

Conflito no Iraque deixou 1.420 mortos em agosto, diz ONU

Pelo menos 1.420 pessoas morreram e 1.370 ficaram feridas em combates e outros atos violentos e terroristas durante o mês de agosto no Iraque


	Carros destruídos no Iraque: número de vítimas pode ser mais alto
 (Marwan Ibrahim/AFP)

Carros destruídos no Iraque: número de vítimas pode ser mais alto (Marwan Ibrahim/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2014 às 08h40.

Bagdá - Pelo menos 1.420 pessoas morreram e 1.370 ficaram feridas em combates e outros atos violentos e terroristas durante o mês de agosto no Iraque, revelou nesta segunda-feira a missão das Nações Unidas no país (Unami).

Em um comunicado, a Unami afirmou que o número de vítimas pode ser "significativamente mais alto" devido às dificuldades para verificar os dados nas áreas sob o controle do Estado Islâmico (EI), e que o informe exclui os mortos na província de Al Anbar.

A contagem exclui as vítimas fatais na província de Al-Anbar, parcialmente em mãos dos extremistas parcialmente desde janeiro, e onde se acredita que 268 iraquianos morreram no mês passado.

"Só em agosto a ONU estima que 600 mil pessoas foram deslocadas e que milhares continuam sendo assassinadas pelo EI e outros grupos aliados por razões étnicas e religiosas", denunciou o representante da ONU no Iraque, Nickolay Mladenov.

A maioria das vítimas são civis: pelo menos 1.265 morreram e 1.198 ficaram feridos, frente aos 155 mortos e 172 feridos nas forças de segurança.

Na província de Ninawa, no norte do país, 625 pessoas morreram após a localidade ser tomada pelo EI em junho e se tornar cenários de combates entre os jihadistas e as forças iraquianas e curdas.

"O verdadeiro custo humano desta tragédia é impactante", lamentou Mladenov, que parabenizou os esforços humanitários realizados pelas autoridades do Curdistão iraquiano e a comunidade internacional.

A Unami reconheceu que recebeu relatórios de centenas de vítimas em algumas zonas, e há casos de civis mortos em sua fuga por falta de água, alimentos e remédios, mas os dados não puderam ser verificados pelo organismo.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIraqueONUViolência política

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia