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Confiança na economia dos EUA chega a maior nível em 3 anos

Segundo a Universidade de Michigan, que realiza a pesquisa, melhora se deu à alta da confiança das famílias com renda acima de US$ 75 mil anuais

Nova York: consumidores estão mais conscientes de que a economia está melhorando (Chris Hondros/Getty Images)

Nova York: consumidores estão mais conscientes de que a economia está melhorando (Chris Hondros/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2011 às 14h47.

Nova York - A confiança dos consumidores dos Estados Unidos na evolução da economia e em sua situação financeira aumentou em fevereiro para 77,5 pontos, frente aos 74,2 de janeiro, o que representa o nível mais alto desde janeiro de 2008, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira pela Universidade de Michigan.

Esses dados, os melhores registrados em três anos, superaram as previsões dos analistas, que esperavam que o índice que mede a confiança ficasse em 75,3 pontos, e também foram mais positivos do que o número preliminar divulgado pela mesma entidade em meados de mês, 75,1 pontos.

Segundo a pesquisa elaborada pela Universidade de Michigan, esse avanço se deveu em grande medida à melhora da confiança nas famílias com renda acima dos US$ 75 mil anuais, graças às "condições trabalhistas mais favoráveis" desse segmento da população.

A entidade explicou ainda que, "pela primeira vez em seis anos", os consumidores disseram ter lido "mais notícias positivas do que negativas" sobre o desempenho da economia e que, por isso, vislumbram uma situação do mercado de trabalho "mais propícia" para este ano.

"Os consumidores estão cada vez mais conscientes de que a economia está melhorando e, o que é mais importante, esperam que as projeções de criação de emprego sejam mais favoráveis em todo 2011", explicou o diretor da pesquisa, Richard Curtin, ao apresentar esses resultados.

Curtin alertou, no entanto, que essas boas perspectivas profissionais encorajarão os "desempregados conformados" a tentar se reincorporar ao mercado de trabalho, o que pode resultar em "um número de candidatos maior do que a economia pode suportar" e até provocar "um aumento da taxa de desemprego".

"As melhores perspectivas trabalhistas compensaram os temores sobre o encarecimento dos preços dos alimentos e do petróleo", acrescentou o responsável da pesquisa da Universidade de Michigan.

O subíndice que mede a intenção de despesa atual dos consumidores (sua disposição a realizar grandes compras no curto prazo) ficou em fevereiro em 86,9 pontos, acima dos 81,8 do mês anterior.

Por outro lado, o subíndice da pesquisa relativo às expectativas de consumo das famílias americanas em um prazo de seis meses avançou para 71,6 pontos, frente aos 69,3 do mês anterior e também acima dos 68,4 pontos apontados em fevereiro de 2010.

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