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Confiança dos americanos atinge nível mais alto em 3 meses

Índice ficou acima do previsto por analistas; geração de empregos impulsionou o resultado

Feira de emprego nos EUA: aumento das vagas ajudou na confiança americana (Justin Sullivan/Getty Images)

Feira de emprego nos EUA: aumento das vagas ajudou na confiança americana (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 19h43.

Nova York - A confiança dos consumidores dos Estados Unidos na evolução da economia e de sua situação financeira pessoal subiu em maio mais do que o previsto pelos analistas, para assim atingir em seu nível mais alto dos últimos três meses, informou nesta sexta-feira a Universidade de Michigan.

Segundo dados ainda provisórios, o índice elaborado por essa instituição a partir de pesquisas ficou este mês em 72,4 pontos, comparado com os 69,8 de abril e muito acima dos entre 70 e 71 que tinham previsto os analistas.

Além disso, esse índice já está em seu nível mais alto dos últimos três meses graças aos bons dados de emprego divulgados na semana passada, quando se soube que a economia dos EUA criou 244 mil empregos, acima do esperado, embora ao mesmo tempo a taxa de desemprego tenha aumentado em dois décimos, para 9%.

Aquela criação de emprego superou notavelmente as previsões dos analistas, que tinham previsto a criação de cerca de 185 mil novos empregos líquidos em abril.

Além disso, abril foi o terceiro mês consecutivo de geração de postos de trabalho.

"Essa impressionante criação de emprego teve seu reflexo na avaliação que os consumidores fazem de sua própria situação financeira, apesar de as positivas melhoras terem sido totalmente eclipsadas pelo aumento de preços", explicou o diretor desta pesquisa, Richard Curtin, em comunicado.

Assim, e apesar ao aumento do índice que mede a confiança dos consumidores, esse indicador continua longe dos níveis de fevereiro, quando atingiu 77,5 pontos.

O subíndice relativo às expectativas de consumo das famílias americanas em um prazo de cerca de seis meses subiu este mês até os 67,4 pontos, comparado com os 61,6 pontos de abril, o que representa também seu nível mais alto desde fevereiro.

Assim, um de cada três indagados expressou sua confiança em que a situação econômica vá melhorar no próximo ano, uma proporção que o mês anterior era de apenas um de cada quatro.

No entanto, o subíndice que mede a intenção de despesa atual dos consumidores (sua disposição de realizar compras importantes no curto prazo) caiu 80,2 pontos, o nível mais baixo desde outubro e que representa uma considerável queda dos 82,5 de abril.

Os responsáveis pela elaboração deste indicador detalharam que esta queda se deve a que a pesquisa foi realizada quando na semana passada se conheceu que a taxa de desemprego atingia 9% nos EUA e quando a alta dos combustíveis levou a que um galão de gasolina (3,64 litros) custasse US$ 4.

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