Mundo

Condenado à morte nos EUA é libertado após 39 anos na prisão

Americano condenado à morte foi absolvido e libertado, após passar 39 anos na prisão

Prisão nos Estados Unidos: homem é o 148º prisioneiro a ser absolvido estando no corredor da morte (Chantal Valery/AFP)

Prisão nos Estados Unidos: homem é o 148º prisioneiro a ser absolvido estando no corredor da morte (Chantal Valery/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 16h28.

Washington - Um americano condenado à morte foi absolvido e libertado nesta sexta-feira em Cleveland, Ohio (norte), após passar 39 anos na prisão, informaram fontes da justiça.

Ricky Jackson, um negro americano de 57 anos, tinha sido injustamente acusado de assassinato em 1975, com base no falso testemunho de um adolescente de 12 anos, que ao atingir a idade adulta revelou que havia mentido e que não tinha visto o crime.

O prisioneiro foi condenado à morte por ter espancado, com dois cúmplices, jogado ácido e disparado duas vezes contra um homem que tinha ido cobrar o aluguel de uma loja. O autor dos disparos também feriu gravemente a esposa do proprietário do local.

"Todas as acusações foram retiradas e (Jackson) foi libertado" às 09h00 da manhã (12H00 no horário de Brasília), declarou à AFP Joseph Frolik, diretor de comunicações do gabinete do procurador do condado de Cuyahoga.

Jackson foi absolvido com base no novo "relato da testemunha, que tinha 12 anos" no momento dos fatos, acrescentou o funcionário.

De acordo com o Centro de Informação sobre a Pena de Morte, Jackson é o 148º prisioneiro a ser absolvido estando no corredor da morte nos Estados Unidos desde 1973 e o quinto este ano.

Acompanhe tudo sobre:CrimeEstados Unidos (EUA)JustiçaPaíses ricosPrisões

Mais de Mundo

Qual visto é necessário para trabalhar nos EUA? Saiba como emitir

Talibã proíbe livros 'não islâmicos' em bibliotecas e livrarias do Afeganistão

China e Brasil fortalecem parceria estratégica e destacam compromisso com futuro compartilhado

Matt Gaetz desiste de indicação para ser secretário de Justiça de Donald Trump