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Condado do Alabama enfrenta maior quebra municipal nos EUA

Condado de Jefferson tem dívida de US$ 3,140 bilhões originada no sistema de saneamento

A cidade de Birmingham, que fida no condado de Jefferson (Airtuna08/Wikipedia Commons)

A cidade de Birmingham, que fida no condado de Jefferson (Airtuna08/Wikipedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 13h32.

Washington - Enquanto o Governo dos Estados Unidos se aproxima de uma moratória e cinco estados têm sua qualificação de crédito em dúvida, o Conselho Municipal do maior condado do Alabama discute nesta quinta-feira se declara quebra.

O presidente do Condado de Jefferson, David Carrington, indicou que a dívida que afunda o município vem de US$ 3,140 bilhões no sistema de saneamento e outros bilhões de dólares em construção de escolas e outros projetos.

Se o condado, de 659 mil habitantes, no centro do Estado do Alabama, declara quebra esta será a maior de um município desde 1994, quando o Condado Orange, na Califórnia, buscou a proteção frente os credores que reivindicavam a cobrança de faturas por US$ 1,7 bilhão.

John Young, que esteve atuando como intermediário entre as autoridades do Estado, do Condado e os credores, declarou ao jornal "Birmingham News" que os credores de Jefferson fizeram uma oferta muito atrativa - da qual não deu detalhes - e calculou que o Governo local tem alguns dias para considerá-la.

O Condado, por sua vez e com ajuda do Governo estadual, apresentou há duas semanas um plano que pedia que os credores perdoassem quase US$ 1,3 bilhão da dívida de US$ 3,140 bilhões relacionada com o sistema de saneamento e limitava a menos de 10% os incrementos de tarifas para os usuários.

Na semana passada, a agência avaliadora Moody's pôs sob vigilância a qualificação do crédito de cinco estados: Maryland, Novo México, Carolina do Sul, Tennessee e Virgínia.

A razão principal é o grau em que estes estados dependem dos contratos com o Governo federal e a quantidade de empregados que o Governo federal tem nesses estados.

O próprio crédito do Governo federal está sob observação pessimista por parte de Moody's e Standard & Poors, enquanto o Congresso recusa aumentar sua autorização de endividamento que, supostamente, se esgotará no dia 2 de agosto.

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