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Companhias aéreas querem rastreamento em tempo real, diz ONU

Custo não é uma preocupação, disse uma autoridade sênior da agência de aviação das Nações Unidas nesta segunda-feira


	Busca por avião: busca internacional de quase três meses ainda não conseguiu encontrar qualquer traço do avião malaio
 (Richard Polden - Pool/Getty Images)

Busca por avião: busca internacional de quase três meses ainda não conseguiu encontrar qualquer traço do avião malaio (Richard Polden - Pool/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 09h51.

Kuala Lumpur - Grandes companhias aéreas querem rastreamento em tempo real para aeronaves comerciais após o desaparecimento do voo MH370, da Malaysia Airlines, e o custo não é uma preocupação, disse uma autoridade sênior da agência de aviação das Nações Unidas nesta segunda-feira.

O mistério em torno do MH370, que desapareceu em rota para a China, deu início a um esforço global por um sistema que permita que controladores localizem a exata rota e última localização de uma aeronave.

Uma busca internacional de quase três meses ainda não conseguiu encontrar qualquer traço do avião malaio. Membros do conselho diretor da Organização Internacional de Aviação Civil (Icao, na sigla em inglês), concordaram no começo desde mês sobre a necessidade de rastreamento global, embora não tenham se comprometido a um cronograma ou solução vinculante.

Em vez disso, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), concordou em criar propostas para um rastreamento melhor até o final de setembro.

A Iata disse que seus membros vão implementar medidas voluntariamente, antes que qualquer regra esteja em vigor.

"Em princípio a comunidade chegou a um acordo. Não há dúvidas de que isso é algo que precisamos fazer", disse Nancy Graham, diretora do Departamento de Navegação Aérea do Icao, para repórteres em Kuala Lumpur.

Questionada se o custo da implentação de novos padrões era um obstáculo para as companhias aéreas, Graham disse: "De modo algum, elas estão absolutamente solidárias. Não é possível colocar um preço sobre segurança ou sobre a certeza de onde está a aeronave". 

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