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Companhias aéreas cancelam voos na Argentina

Os manifestantes bloquearam as principais rodovias e avenidas, os bancos foram fechados e os trens e uma linha de metrô que servem Buenos Aires estavam ociosas

O Latam Airlines Group, que é o maior grupo na América Latina em número de passageiros, alertou sobre interrupções em seus voos (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2012 às 12h37.

Buenos Aires - A cidade de Buenos Aires, capital da Argentina , mergulhou no caos nesta terça-feira após uma greve geral feita por sindicatos que se opõem ao governo da presidente Cristina Kirchner bloquear os transportes rodoviário, ferroviário e aéreo, com o objetivo de expressar seus descontentamentos.

Os manifestantes bloquearam as principais rodovias e avenidas, os bancos foram fechados e os trens e uma linha de metrô que servem Buenos Aires estavam ociosas. Não estava imediatamente claro qual foi o efeito, se teve algum, da greve geral de 24 horas nas províncias.

A companhia aérea Aerolíneas Argentinas informou que cancelou ou reprogramou dezenas de voos, já que sindicatos aeronáuticos abandonaram o trabalho. O Latam Airlines Group, que é o maior grupo na América Latina em número de passageiros e que resultou da fusão da brasileira TAM com a chilena LAN, alertou sobre interrupções em seus voos.

Hugo Moyano e Pablo Micheli, chefes dos sindicatos, convocaram a greve desta terça-feira para pedir alívio no imposto de renda para trabalhadores e melhores salários, em meio a um cenário de inflação de dois dígitos.

A ação sindical é o mais recente desafio para Cristina, cuja popularidade despencou este ano por causa da percepção da população quanto ao aumento da criminalidade, à fraqueza da economia e à alta da inflação.


Cristina convocou os trabalhadores para defender suas políticas, que ela diz que criaram mais de cinco milhões de empregos desde 2003, quando o marido dela, Néstor Kirchner, foi eleito presidente na sequência de uma devastadora crise econômica.

"Alguém quer voltar para aquela Argentina? Aquela forma de acumulação (de riqueza) que significa pão para poucos hoje e fome para todo mundo, ou quase todo mundo, amanhã?", escreveu Cristina, na manhã desta terça-feira, em um post em sua página no Facebook.

Grandes greves e protestos de rua aumentaram este ano, uma vez que a economia da Argentina aponta para o que pode ser um longo período de desaceleração do crescimento, após expandir mais de 7% ao ano, em média, entre 2003 e 2011. Muitos economistas acreditam que a economia terá dificuldades para expandir 3% em 2012, o que pode comprometer a previsão do crescimento do governo para 2013, de 4,4%. As informações são da Dow Jones.

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Buenos Aires - A cidade de Buenos Aires, capital da Argentina , mergulhou no caos nesta terça-feira após uma greve geral feita por sindicatos que se opõem ao governo da presidente Cristina Kirchner bloquear os transportes rodoviário, ferroviário e aéreo, com o objetivo de expressar seus descontentamentos.

Os manifestantes bloquearam as principais rodovias e avenidas, os bancos foram fechados e os trens e uma linha de metrô que servem Buenos Aires estavam ociosas. Não estava imediatamente claro qual foi o efeito, se teve algum, da greve geral de 24 horas nas províncias.

A companhia aérea Aerolíneas Argentinas informou que cancelou ou reprogramou dezenas de voos, já que sindicatos aeronáuticos abandonaram o trabalho. O Latam Airlines Group, que é o maior grupo na América Latina em número de passageiros e que resultou da fusão da brasileira TAM com a chilena LAN, alertou sobre interrupções em seus voos.

Hugo Moyano e Pablo Micheli, chefes dos sindicatos, convocaram a greve desta terça-feira para pedir alívio no imposto de renda para trabalhadores e melhores salários, em meio a um cenário de inflação de dois dígitos.

A ação sindical é o mais recente desafio para Cristina, cuja popularidade despencou este ano por causa da percepção da população quanto ao aumento da criminalidade, à fraqueza da economia e à alta da inflação.


Cristina convocou os trabalhadores para defender suas políticas, que ela diz que criaram mais de cinco milhões de empregos desde 2003, quando o marido dela, Néstor Kirchner, foi eleito presidente na sequência de uma devastadora crise econômica.

"Alguém quer voltar para aquela Argentina? Aquela forma de acumulação (de riqueza) que significa pão para poucos hoje e fome para todo mundo, ou quase todo mundo, amanhã?", escreveu Cristina, na manhã desta terça-feira, em um post em sua página no Facebook.

Grandes greves e protestos de rua aumentaram este ano, uma vez que a economia da Argentina aponta para o que pode ser um longo período de desaceleração do crescimento, após expandir mais de 7% ao ano, em média, entre 2003 e 2011. Muitos economistas acreditam que a economia terá dificuldades para expandir 3% em 2012, o que pode comprometer a previsão do crescimento do governo para 2013, de 4,4%. As informações são da Dow Jones.

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