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Como protesto, militantes vão fumar maconha em posse de Trump

O gesto será em resposta contra o presidente eleito dos Estados Unidos e o novo poder republicano e conservador

Maconha: no dia 20 de janeiro serão distribuídos 4.200 cigarros de maconha durante juramento de posse do presidente eleito (Getty Images/Getty Images)

Maconha: no dia 20 de janeiro serão distribuídos 4.200 cigarros de maconha durante juramento de posse do presidente eleito (Getty Images/Getty Images)

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AFP

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 15h22.

Militantes pró-legislação da maconha distribuirão 4.200 cigarros no próximo dia 20, em Washington, durante o juramento de posse do presidente eleito Donald Trump, em um gesto de desafio contra o novo poder republicano e conservador.

Desde fevereiro de 2015 é permitido em Washington, a capital federal, ter até seis plantas de canabis em casa e possuir um máximo de 56 gramas de maconha desde que seja maior de 21 anos.

No entanto, é proibido fumar em espaços públicos e, principalmente, comprar ou vender, já que o Congresso, que tem a tutela da capital, proibiu à cidade a regulamentação do comércio desta droga.

O estatuto da maconha é, portanto, incerto, e, poderá, inclusive, ser ilegal se o futuro Congresso republicano votar uma nova lei que anule pura e simplesmente a votada por referendo.

"Distribuindo maconha na posse, começamos a batalha", afirmou Adam Eidinger, de 44 anos, promotor do referendo de 2014 e fundador da DC Marijuana Coalition. "Estamos a ponto de perder nosso direito".

Segundo Adam, os 4.200 cigarros de maconha, correspondente a menos de 2 kg, custando cerca de 2.000 dólares e serão distribuídos de forma a respeitar os limites individuais.

O objetivo do protesto é que todos acendam o cigarro de maconha junto ao espelho d'água do National Mall 4 minutos e 20 segundos depois do início do discurso de Donald Trump (4/20 é o código universal dos amantes da maconha).

Só há um problema: a droga continua sendo ilegal em todo território federal e, portanto, também no National Mall.

"As pessoas poderão ir para cada fumar. Ou decidir cometer um ato de desobediência civil para protestar. Elas escolhem", explica Adam.

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