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Comitê da ONU denuncia maus-tratos na Venezuela

Comitê contra a Tortura denunciou em relatório maus-tratos contra manifestantes detidos na Venezuela

Manifestante na Venezuela: atos incluem espancamentos, choques elétricos, queimaduras, violação sexual e ameaças (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 13h49.

Paris - O Comitê contra a Tortura da ONU denunciou nesta sexta-feira em seu seu último relatório periódico sobre a Venezuela a tortura e maus-tratos contra manifestantes detidos neste país.

"O Comitê está alarmado com as informações sobre atos de tortura e maus-tratos a pessoas detidas durante as manifestações ocorridas entre fevereiro e julho de 2014", diz o documento deste corpo de peritos independentes que monitora o cumprimento da Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes das Nações Unidas.

"Esses atos incluem espancamentos, choques elétricos, queimaduras, asfixia, violação sexual e ameaças" para obter "informações, punir e extrair confissões".

O Comitê também lamenta as alegadas "detenções arbitrárias" pelas forças de segurança durante os protestos anti-governamentais.

Segundo a agência, entre as 3.306 pessoas detidas durante as manifestações na Venezuela, muitas foram presas sem ordem judicial, incluindo os adversários políticos Leopoldo Lopez e Daniel Ceballos.

O órgão também lamenta a impunidade com que tais atos são cometidos.

Segundo dados oficiais, dos 185 inquéritos por parte do Ministério Público sobre crueldade durante as manifestações, apenas cinco acusações foram apresentadas, e as duas investigações de tortura estão em andamento.

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"O Comitê está alarmado com as informações sobre atos de tortura e maus-tratos a pessoas detidas durante as manifestações ocorridas entre fevereiro e julho de 2014", diz o documento deste corpo de peritos independentes que monitora o cumprimento da Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes das Nações Unidas.

"Esses atos incluem espancamentos, choques elétricos, queimaduras, asfixia, violação sexual e ameaças" para obter "informações, punir e extrair confissões".

O Comitê também lamenta as alegadas "detenções arbitrárias" pelas forças de segurança durante os protestos anti-governamentais.

Segundo a agência, entre as 3.306 pessoas detidas durante as manifestações na Venezuela, muitas foram presas sem ordem judicial, incluindo os adversários políticos Leopoldo Lopez e Daniel Ceballos.

O órgão também lamenta a impunidade com que tais atos são cometidos.

Segundo dados oficiais, dos 185 inquéritos por parte do Ministério Público sobre crueldade durante as manifestações, apenas cinco acusações foram apresentadas, e as duas investigações de tortura estão em andamento.

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