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Comissão Europeia diz que europeu é escolha 'natural' para FMI

Apesar de admitir que a nacionalidade não deve ser o critério para definir o novo diretor, a Comissão lembra que países da UE são "os maiores contribuintes" do FMI

Preso sob acusação de abuso sexual, Dominique Strauss-Kahn renunciou nesta quarta-feira ao posto de diretor-gerente do fundo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 09h50.

Bruxelas - A Comissão Europeia acredita que a nomeação de um candidato europeu ao cargo de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), em substituição a Dominique Strauss-Kahn, é a escolha "natural", já que a União Europeia (UE) é o maior contribuinte da instituição.

"O FMI precisa de uma liderança forte", declarou em entrevista coletiva a porta-voz da Comissão, Pia Ahrenkilde Hansen, que acrescentou que "é natural que a União Europeia se ponha de acordo em (apresentar) um candidato forte", embora tenha se negado a apontar um nome para o cargo.

Dominique Strauss-Kahn renunciou nesta quarta-feira ao posto de diretor-gerente do FMI da prisão de Nova York, onde está detido desde o último fim de semana, quando foi acusado de tentativa de estupro.

"Tomamos nota da renúncia. Acreditamos que podemos encontrar candidatos fortes da Europa", disse Ahrenkilde.

Embora tenha admitido que "a nacionalidade não é um critério" na designação do diretor do Fundo, que deve ser regido segundo "as competências" dos candidatos, a porta-voz da Comissão lembrou que os países da UE são "os maiores contribuintes" da instituição e, portanto, devem encontrar um bom candidato "por responsabilidade".

A representante do órgão Executivo da UE relatou que, nos próximos dias, os governos europeus "intensificarão" as discussões para encontrar um candidato em substituição a Strauss-Kahn.

Ahrenkilde afirmou que ainda é cedo para começar a discutir nomes concretos e se negou a apontar hipotéticos candidatos para a vaga.

Além disso, a porta-voz europeia se mostrou convencida de que a renúncia do diretor-gerente não afetará ao trabalho do fundo com a UE em questões essenciais como os resgates financeiros de Portugal, Irlanda e Grécia.

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"O FMI precisa de uma liderança forte", declarou em entrevista coletiva a porta-voz da Comissão, Pia Ahrenkilde Hansen, que acrescentou que "é natural que a União Europeia se ponha de acordo em (apresentar) um candidato forte", embora tenha se negado a apontar um nome para o cargo.

Dominique Strauss-Kahn renunciou nesta quarta-feira ao posto de diretor-gerente do FMI da prisão de Nova York, onde está detido desde o último fim de semana, quando foi acusado de tentativa de estupro.

"Tomamos nota da renúncia. Acreditamos que podemos encontrar candidatos fortes da Europa", disse Ahrenkilde.

Embora tenha admitido que "a nacionalidade não é um critério" na designação do diretor do Fundo, que deve ser regido segundo "as competências" dos candidatos, a porta-voz da Comissão lembrou que os países da UE são "os maiores contribuintes" da instituição e, portanto, devem encontrar um bom candidato "por responsabilidade".

A representante do órgão Executivo da UE relatou que, nos próximos dias, os governos europeus "intensificarão" as discussões para encontrar um candidato em substituição a Strauss-Kahn.

Ahrenkilde afirmou que ainda é cedo para começar a discutir nomes concretos e se negou a apontar hipotéticos candidatos para a vaga.

Além disso, a porta-voz europeia se mostrou convencida de que a renúncia do diretor-gerente não afetará ao trabalho do fundo com a UE em questões essenciais como os resgates financeiros de Portugal, Irlanda e Grécia.

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