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ONU constata crescente militarização do conflito sírio

Uma comissão do órgão apontou ainda contínuas violações dos direitos fundamentais por parte das forças governamentais e dos grupos opositores

A maioria das graves violações dos direitos humanos documentadas "foi cometida pelo Exército e pelos serviços de segurança sírios", observou a comissão (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2012 às 07h23.

Genebra - A comissão independente auspiciada pela ONU para investigar a violação dos direitos humanos na Síria constatou nesta quinta-feira uma "crescente militarização" do conflito, com contínuas violações dos direitos fundamentais por parte das forças governamentais e dos grupos opositores.

"A comissão continua extremamente preocupada com a situação dos direitos humanos no país, onde as graves violações não diminuíram, em um contexto crescentemente militarizado, apesar do acordo das partes sobre o plano de seis pontos do enviado especial conjunto (da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan)", afirmou.

A comissão internacional, que continua sem receber permissão de Damasco para visitar a Síria, atualizou hoje seu trabalho de investigação, que se baseia nas entrevistas que realiza dentro e fora do país com testemunhas diretas do conflito e da repressão.

O grupo disse que a maioria das graves violações dos direitos humanos documentadas "foi cometida pelo Exército e pelos serviços de segurança sírios, no âmbito de operações militares de busca em localidades conhecidas por abrigar desertores, pessoas armadas e simpatizantes da oposição".

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Genebra - A comissão independente auspiciada pela ONU para investigar a violação dos direitos humanos na Síria constatou nesta quinta-feira uma "crescente militarização" do conflito, com contínuas violações dos direitos fundamentais por parte das forças governamentais e dos grupos opositores.

"A comissão continua extremamente preocupada com a situação dos direitos humanos no país, onde as graves violações não diminuíram, em um contexto crescentemente militarizado, apesar do acordo das partes sobre o plano de seis pontos do enviado especial conjunto (da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan)", afirmou.

A comissão internacional, que continua sem receber permissão de Damasco para visitar a Síria, atualizou hoje seu trabalho de investigação, que se baseia nas entrevistas que realiza dentro e fora do país com testemunhas diretas do conflito e da repressão.

O grupo disse que a maioria das graves violações dos direitos humanos documentadas "foi cometida pelo Exército e pelos serviços de segurança sírios, no âmbito de operações militares de busca em localidades conhecidas por abrigar desertores, pessoas armadas e simpatizantes da oposição".

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