Mundo

Comissão ajudará OMS a lutar contra a obesidade infantil

Condição pode afetar 75 milhões de crianças em 2025 segundo estimativas

Entre 1990 e 2012, o número de crianças com obesidade infantil passou de 31 milhões para 44 milhões, segundo as últimas cifras publicadas de 2012 (Francois Guillot/AFP)

Entre 1990 e 2012, o número de crianças com obesidade infantil passou de 31 milhões para 44 milhões, segundo as últimas cifras publicadas de 2012 (Francois Guillot/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2014 às 16h35.

Genebra - A Organização Mundial da Saúde (OMS) lutará contra a obesidade infantil, que poderá afetar 75 milhões de crianças em 2025, através de uma nova comissão reunida pela primeira vez esta semana em Genebra.

"A obesidade infantil é um dos maiores problemas de saúde no mundo", visto que as crianças obesas de hoje podem desenvolver doenças graves como diabetes ou câncer, informou nesta sexta-feira o neozelandês Peter David Gluckman, copresidente da Comissão para o Fim da Obesidade Infantil, instalada em junho pela OMS.

Entre 1990 e 2012, o número de crianças afetadas passou de 31 milhões para 44 milhões, segundo as últimas cifras publicadas de 2012.

Na região da África da OMS, que compreende também os países árabes, o número de crianças obesas disparou de quatro para dez milhões.

"Se a tendência se mantiver", até 2025 haverá "75 milhões" de afetados no mundo, segundo documento da OMS.

Para a médica paquistanesa Sania Nishtar, copresidente da Comissão, duas das principais razões do fenômeno são a "síndrome do monitor", ou seja, as longas horas que as crianças ficam na frente de monitores de TV e computador, bem como a subnutrição.

Segundo a OMS, não há consenso atualmente no mundo sobre como evitar a obesidade infantil e a Comissão recém-criada tem como objetivo determinar as melhores práticas.

A missão apresentará um relatório final, cujas conclusões serão apresentadas na Assembleia Mundial da Saúde, que se reúne uma vez por ano em Genebra.

A Comissão é integrada por 15 membros, entre eles Jacques Rogge, ex-presidente do COI, Nana Oye Lithur, ministra para as Mulheres, Crianças e da Proteção Social em Gana e Paula Radcliffe, campeã mundial de maratona feminina e mãe de família.

Acompanhe tudo sobre:CriançasObesidadeOMS (Organização Mundial da Saúde)

Mais de Mundo

Exército de Israel ordena novas evacuações no sul de Israel

Após conversar com chanceler de Maduro, Amorim recebe representantes da oposição neste sábado

Eleições na Venezuela: campanha de Maduro é onipresente, com drones, filme e horas na TV

Trump critica democratas durante encontro com Netanyahu na Flórida

Mais na Exame