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Comissão afirma que Fifa alimenta a 'cultura do nepostismo'

Além de melhorar a transparência, a comissão recomenda que a duração dos mandatos do presidente e dos membros do comitê executivo da Fifa sejam limitados

Joseph Blatter durante a cerimônia do troféu Bola de Ouro, em 7 de janeiro (©afp.com / Fabrice Coffrini)

Joseph Blatter durante a cerimônia do troféu Bola de Ouro, em 7 de janeiro (©afp.com / Fabrice Coffrini)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2013 às 07h48.

Lausane - A comissão independente criada pela Fifa para reformá-la ressaltou em seu segundo relatório divulgado nesta sexta-feira que a instituição máxima do futebol mundial fomenta "a cultura do nepotismo".

Esta comissão, presidida pelo professor universitário Mark Pieth, acrescentou que está satisfeita em ver como a Fifa "começou a adotar as primeiras medidas essenciais para funcionar de forma correta e com controle", ao reformar a comissão de ética para que esta tenha independência e criar uma comissão de auditoria.

Mas, segundo a comissão, a Fifa ainda não adotou algumas medidas "de importância crucial para que a reforma seja bem sucedida", que estarão sujeitas a sua aprovação no próximo congresso em Maurício, em maio.

"A falta de estruturas transparentes e a cultura do nepotismo afetam a reputação da organização e comprometem a sua capacidade de mostrar uma administração ética no esporte", ressaltou a comissão.

Além de melhorar a transparência, a comissão recomenda que a duração dos mandatos do presidente e dos membros do comitê executivo da Fifa sejam limitados.

Após vários casos de corrupção na Fifa, seu presidente, Joseph Blatter, anunciou em outubro de 2011 a criação desta comissão com a missão de formular propostas concretas para melhorar o funcionamento da organização.

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