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Começam negociações de paz entre governo e rebeldes

Governo do Sudão do Sul iniciou oficialmente as negociações de paz com a rebelião liderada pelo ex-vice-presidente Riek Machar

O presidente do Sudão, Omar al-Bashir (e), e seu equivalente sul-sudanês, Salva Kiir: objetivo das discussões é alcançar um cessar-fogo (Samir Bol/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 12h22.

Adis Adeba - O governo do Sudão do Sul iniciou oficialmente nesta segunda-feira em Adis Abeba as negociações de paz com a rebelião liderada pelo ex-vice-presidente Riek Machar, informou um porta-voz do governo etíope.

O objetivo das discussões, mediadas por países da região, é alcançar um cessar-fogo após três semanas de confrontos no país.

A China, que possui empresas petrolíferas no Sudão do Sul, também participa dos esforços de mediação, segundo o ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi.

"A China é um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e, portanto, acompanhamos de perto a situação no país", declarou o ministro à imprensa.

Além disso, o presidente sudanês, Omar al-Bashir, chegou na manhã desta segunda-feira à capital sul-sudanesa Juba para conversar com seu colega sul-sudanês sobre o conflito no país.

Cartum e Juba planejam mobilizar uma força mista para proteger os campos petrolíferos no Sudão do Sul, segundo informou o ministro sudanês das Relações Exteriores, Ali Ahmed Karti.

Os confrontos no Sudão do Sul começaram em 15 de dezembro, quando o presidente sul-sudanês Salva Kiir acusou Machar - expulso de seu posto em julho de 2013 - de planejar um golpe de Estado.

Machar nega a acusação, e afirma que o presidente tenta eliminar seus rivais.

Teme-se que milhares de pessoas tenham perdido a vida nos combates entre unidades militares leais ao presidente Salva Kiir e uma imprecisa aliança étnica de milicianos e comandantes militares amotinados, liderados pelo ex-vice-presidente Riek Machar.

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A China, que possui empresas petrolíferas no Sudão do Sul, também participa dos esforços de mediação, segundo o ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi.

"A China é um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e, portanto, acompanhamos de perto a situação no país", declarou o ministro à imprensa.

Além disso, o presidente sudanês, Omar al-Bashir, chegou na manhã desta segunda-feira à capital sul-sudanesa Juba para conversar com seu colega sul-sudanês sobre o conflito no país.

Cartum e Juba planejam mobilizar uma força mista para proteger os campos petrolíferos no Sudão do Sul, segundo informou o ministro sudanês das Relações Exteriores, Ali Ahmed Karti.

Os confrontos no Sudão do Sul começaram em 15 de dezembro, quando o presidente sul-sudanês Salva Kiir acusou Machar - expulso de seu posto em julho de 2013 - de planejar um golpe de Estado.

Machar nega a acusação, e afirma que o presidente tenta eliminar seus rivais.

Teme-se que milhares de pessoas tenham perdido a vida nos combates entre unidades militares leais ao presidente Salva Kiir e uma imprecisa aliança étnica de milicianos e comandantes militares amotinados, liderados pelo ex-vice-presidente Riek Machar.

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