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Começam as operações de mudança do navio Costa Concordia

Nesta quarta-feira, um primeiro giro de 180 graus posicionou a proa da embarcação para o norte

Costa Concordia: ele será transportado com o auxílio de dois rebocadores (REUTERS/ Alessandro Bianchi)
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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 07h20.

Roma - As operações para a retirada definitiva do navio de cruzeiro Costa Concordia, que naufragou em 2012 em frente ao litoral da ilha do Giglio, na região central da Itália, começaram na manhã desta quarta-feira com um primeiro giro de 180 graus que posicionou a proa da embarcação para o norte.

Com isso, o navio, com a ajuda de um rebocador, está preparado para empreender sua viagem rumo ao porto da cidade de Gênova, no norte do país, onde será finalmente desmantelado.

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A saída está prevista para o meio-dia (7h de Brasília) de hoje, quatro horas depois do início das primeiras operações, que começaram às 9h locais (4h de Brasília).

O Costa Concordia se prepara para deixar Giglio dois anos e meio depois de seu naufrágio, no dia 13 de janeiro de 2012, quando 32 pessoas das 4.229 que viajavam a bordo do navio morreram, sendo que uma delas ainda está em paradeiro desconhecido.

O acidente aconteceu quando o capitão da embarcação, Francesco Schettino, se aproximou demais do litoral rochoso da ilha, fazendo com que o navio batesse nas pedras e sofresse danos em seu casco.

A partir de hoje, se as ações ocorrerem conforme o planejado, o navio de cruzeiro começará sua viagem rumo ao porto de Gênova, uma distância de 200 milhas náuticas (370 quilômetros) que será percorrida a uma velocidade de dois nós (3,7 km/h).

Com isso, a embarcação chegará ao seu destino apenas no dia 27 de julho.

Durante a sua viagem, o navio passará perto da ilha da Córsega, na França, por isso as autoridades francesas já anunciaram que supervisionarão sua passagem.

O Costa Concordia será transportado com o auxílio de dois rebocadores e outros 12 navios que o acompanharão para prestar assistência e supervisionar a viagem.

Além disso, especialistas marítimos e organizações ambientais como o Greenpeace vão fazer análises periódicas da água para evitar qualquer tipo da contaminação do mar pelo vazamento de substâncias nocivas que se encontram a bordo da embarcação, como ácidos, sulfuretos e combustíveis.

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