Exame Logo

Começa nesta terça-feira o segundo conclave do século XXI

Antes se dirigir à Capela Sistina, às 10h (6h de Brasília), os cardeais celebrarão a missa "Pro eligendo pontifice", que será oficiada pelo cardeal decano, Angelo Sodano

Basílica de São Pedro, no Vaticano: já nesta tarde poderá acontecer a votação inicial e haver a primeira fumaça (REUTERS/Paul Hanna)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2013 às 06h17.

Cidade do Vaticano - Às 16h30 locais (12h30 de Brasília) desta terça-feira começará o segundo conclave do terceiro milênio, do qual participarão 115 cardeais procedentes de 50 países, que se encerrarão na Capela Sistina para escolher o 266º papa da história da Igreja .

Os cardeais, que desde o último dia 4 se reuniram diariamente para preparar a assembleia, ocuparam nas primeiras horas de hoje seus respectivos quartos na residência Santa Marta, onde eles ficarão enquanto durar o conclave.

Antes se dirigir à Capela Sistina, às 10h (6h de Brasília), os purpurados celebrarão a missa "Pro eligendo pontifice", que será oficiada pelo cardeal decano, Angelo Sodano.

Às 16h30, eles entrarão na Capela Sistina cantando o "Veni Creator Spiritus", com o qual invocarão a ajuda do Espírito Santo.

Após o juramento pelo qual se comprometerão a manter em segredo tudo o que for dito ou feito e a defender fervorosamente os direitos espirituais e temporários da Igreja em caso de ser o eleito, o mestre de cerimônias pontifícias pronunciará a frase "extra omnes" e todos os alheios ao conclave sairão da capela.

Segundo o esquema antecipado pelo Vaticano, já nesta tarde poderá acontecer a votação inicial e haver a primeira fumaça: branca, se o pontífice for escolhido, e preta, em caso contrário.

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse que o mais provável é que hoje seja lançada uma "fumaça preta".


Para ser eleito papa é necessário alcançar dois terços dos votos dos cardeais eleitores. Como eles são 115, é preciso somar 77 votos.

A legislação vaticana estabelece que no segundo, terceiro e quarto dias devem acontecer duas votações de manhã e duas à tarde.

Se após esses três dias nenhum candidato tiver alcançado os 77 votos, se procederá a uma jornada de reflexão e preces na qual não se votará. Depois serão retomadas as votações para outros sete eventuais escrutínios.

Se também não houver um novo papa, se procederá a uma nova jornada de reflexão e depois a outros sete escrutínios. Sem a aguardada fumaça branca, haverá outra pausa de reflexão e outros sete escrutínios. E assim será até a 34ª vez.

A partir desse momento, a escolha ficará entre os dois cardeais mais votados, mas esses não poderão participar da votação.


Bento XVI foi eleito, em 19 de março de 2005, na quarta votação; João Paulo II, em 16 de outubro de 1978, na oitava votação; e João Paulo I, em 26 de agosto de 1978, na quarta.

O conclave terá início sem um candidato francamente favorito, embora todos os olhares estejam postos em cardeais de igrejas dinâmicas e jovens, como os purpurados africanos e latino-americanos, e são muitos os que asseguram que o futuro papa não será italiano, devido às manchas lançadas pelo escândalo "Vatileaks".

Nos dias anteriores ao conclave, os "papáveis" mais citados são o italiano Angelo Scola, de 71 anos, arcebispo de Milão; o brasileiro Odilo Pedro Scherer, de 63 anos, arcebispo de São Paulo; o canadense Marc Ouellet, de 69 anos; e o arcebispo de Boston, o capuchinho Sean O"Malley.

Veja também

Cidade do Vaticano - Às 16h30 locais (12h30 de Brasília) desta terça-feira começará o segundo conclave do terceiro milênio, do qual participarão 115 cardeais procedentes de 50 países, que se encerrarão na Capela Sistina para escolher o 266º papa da história da Igreja .

Os cardeais, que desde o último dia 4 se reuniram diariamente para preparar a assembleia, ocuparam nas primeiras horas de hoje seus respectivos quartos na residência Santa Marta, onde eles ficarão enquanto durar o conclave.

Antes se dirigir à Capela Sistina, às 10h (6h de Brasília), os purpurados celebrarão a missa "Pro eligendo pontifice", que será oficiada pelo cardeal decano, Angelo Sodano.

Às 16h30, eles entrarão na Capela Sistina cantando o "Veni Creator Spiritus", com o qual invocarão a ajuda do Espírito Santo.

Após o juramento pelo qual se comprometerão a manter em segredo tudo o que for dito ou feito e a defender fervorosamente os direitos espirituais e temporários da Igreja em caso de ser o eleito, o mestre de cerimônias pontifícias pronunciará a frase "extra omnes" e todos os alheios ao conclave sairão da capela.

Segundo o esquema antecipado pelo Vaticano, já nesta tarde poderá acontecer a votação inicial e haver a primeira fumaça: branca, se o pontífice for escolhido, e preta, em caso contrário.

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse que o mais provável é que hoje seja lançada uma "fumaça preta".


Para ser eleito papa é necessário alcançar dois terços dos votos dos cardeais eleitores. Como eles são 115, é preciso somar 77 votos.

A legislação vaticana estabelece que no segundo, terceiro e quarto dias devem acontecer duas votações de manhã e duas à tarde.

Se após esses três dias nenhum candidato tiver alcançado os 77 votos, se procederá a uma jornada de reflexão e preces na qual não se votará. Depois serão retomadas as votações para outros sete eventuais escrutínios.

Se também não houver um novo papa, se procederá a uma nova jornada de reflexão e depois a outros sete escrutínios. Sem a aguardada fumaça branca, haverá outra pausa de reflexão e outros sete escrutínios. E assim será até a 34ª vez.

A partir desse momento, a escolha ficará entre os dois cardeais mais votados, mas esses não poderão participar da votação.


Bento XVI foi eleito, em 19 de março de 2005, na quarta votação; João Paulo II, em 16 de outubro de 1978, na oitava votação; e João Paulo I, em 26 de agosto de 1978, na quarta.

O conclave terá início sem um candidato francamente favorito, embora todos os olhares estejam postos em cardeais de igrejas dinâmicas e jovens, como os purpurados africanos e latino-americanos, e são muitos os que asseguram que o futuro papa não será italiano, devido às manchas lançadas pelo escândalo "Vatileaks".

Nos dias anteriores ao conclave, os "papáveis" mais citados são o italiano Angelo Scola, de 71 anos, arcebispo de Milão; o brasileiro Odilo Pedro Scherer, de 63 anos, arcebispo de São Paulo; o canadense Marc Ouellet, de 69 anos; e o arcebispo de Boston, o capuchinho Sean O"Malley.

Acompanhe tudo sobre:Igreja CatólicaPaíses ricosPapasVaticano

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame