Senhora vota no Chile: um total de 13,5 milhões de cidadãos estão convocados às urnas (REUTERS/Ivan Alvarado)
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2013 às 09h29.
Santiago do Chile - A votação para escolher a próxima presidente do Chile, posto desejado pela candidata opositora e ex-presidente Michelle Bachelet e a governista Evelyn Mathhei, começou neste domingo, com grande lentidão, às 8h locais (9h de Brasília).
O motivo do atraso foi que a maior parte das 41.349 mesas distribuídas em cerca de dois mil centros de votação não estavam preparadas na hora na qual, segundo a lei, deviam estar funcionando.
Um total de 13,5 milhões de cidadãos estão convocados às urnas neste segundo turno das primeiras eleições presidenciais da história do país nas quais a inscrição no censo é automática e o voto é voluntário.
Bachelet, candidata pelo pacto opositor de esquerda Nova Maioria e presidente do país entre 2006 e 2010, parte como favorita contra Matthei, já que na primeira votação, realizada em 17 de novembro, obteve cerca de 47% dos votos, 22 pontos a mais que a aspirante da coalizão direitista Aliança pelo Chile.
O serviço de meteorologia prevê para hoje um dia ensolarado, com temperaturas elevadas na maior parte do extenso território chileno.
Esta é a primeira vez que a organização de pleitos presidenciais e parlamentares está a cargo do Serviço Eleitoral do Chile (Servel), uma tarefa que anteriormente correspondia ao Ministério do Interior.
O fechamento das mesas está previsto para as 18h (19h de Brasília) e a previsão é que os primeiros resultados sejam divulgados às 20h (21h).