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Combates entre salafistas e xiitas no Iêmen deixa 7 mortos

Pelo menos sete combatentes de grupo salafista morreram nas últimas horas em novos enfrentamentos entre esta facção e membros do movimento xiita rebelde


	Soldados do Iêmen: enfrentamentos causaram na semana passada mais de cem mortos
 (Mohamed al-Sayaghi/Reuters)

Soldados do Iêmen: enfrentamentos causaram na semana passada mais de cem mortos (Mohamed al-Sayaghi/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 14h17.

Sana - Pelo menos sete combatentes de um grupo salafista morreram nas últimas horas em novos enfrentamentos entre esta facção e membros do movimento xiita rebelde na província de Saada, no noroeste do Iêmen.

Os salafistas informaram nesta quarta-feira em comunicado que seis de seus seguidores morreram na noite de ontem em bombardeios lançados pelos houthis contra a cidade de Damach, enquanto uma sétima vítima morreu por disparos de um franco-atirador nos arredores desse local.

Os enfrentamentos entre ambas as partes causaram na semana passada mais de cem mortos nas fileiras dos salafistas, ao mesmo em tempo que se desconhece o número de baixas entre os houthis, cujos responsáveis se negam a falar dos combates.

Por sua parte, fontes tribais assinalaram à Efe que a violência se estendeu hoje às vizinhas zonas de Kitaf e Waila, com choques entre xiitas e homens de tribos que simpatizam com os salafistas.

De acordo com essas fontes, os combatentes tribais ocuparam hoje as principais estradas que conduzem a Saada, província controlada pelo movimento houthi desde 2010, depois de mais de cinco anos de enfrentamentos com as tropas iemenitas.

Além disso, meios de comunicação locais indicaram que os homens tribais que apoiam o grupo salafista bloquearam a principal via por onde passam as cisternas carregadas de combustível, em uma tentativa de evitar que chegue sua provisão a Saada.

O Parlamento iemenita pediu hoje ao Governo que assuma sua responsabilidade e detenha os combates que explodiram há mais de uma semana nessa província.

Segundo a agência oficial de notícias Saba, o Parlamento insistiu em carta enviada ao primeiro-ministro iemenita, Mohammed Salem Basandawa, na necessidade que o Executivo detenha rapidamente os enfrentamentos e retire aos combatentes das zonas recentemente ocupadas e os substitua por militares.

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