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Combates entre Exército turco e rebeldes curdos mata 15

O escritório do governador de Hakkari detalha que desde quarta-feira uma grande operação militar vem ocorrendo nas zonas rurais de Semdinli, perto da fronteira com o Irã

Soldados turcos observam reduto dos rebeldes curdos em Hakkari no mês de agosto (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2012 às 20h35.

Ancara - Quatorze supostos guerrilheiros curdos e um sargento do Exército turco morreram nos combates ocorridos há dois dias na província de Hakkari, no sudeste da Turquia , informou nesta sexta-feira a agência semipública ''Anadolu''.

O escritório do governador de Hakkari detalha em comunicado que desde quarta-feira uma grande operação militar vem ocorrendo nas zonas rurais de Semdinli, perto da fronteira com o Irã.

As tropas turcas usam um grande número de helicópteros e já abateram 14 supostos membros do Partido de Trabalhadores do Curdistão (PKK), informa a ''Anadolu''.

Os combates tiveram início após a comprovação da presença de guerrilheiros na região mediante voos de aviões não tripulados, o que continua hoje.

A operação aconteceu um dia depois da conclusão de uma missão de unidades especiais do Exército turco, que cruzaram a fronteira em direção ao Iraque, onde se encontra o comando central do PKK.

Paralelamente, milhares de membros do PKK presos se somaram à greve de fome mantida desde 12 de setembro por 700 curdos em 67 prisões turcas. O objetivo do movimento é exigir o direito de se defender em curdo nos tribunais e o ensino desta língua, muito diferente do turco, no ensino primário.

Além disso, os curdos reivindicam o fim do regime de isolamento de Abdullah Öcalan, o histórico fundador do PKK, preso desde 1999, para que ele possa participar de futuras negociações de paz.

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O escritório do governador de Hakkari detalha em comunicado que desde quarta-feira uma grande operação militar vem ocorrendo nas zonas rurais de Semdinli, perto da fronteira com o Irã.

As tropas turcas usam um grande número de helicópteros e já abateram 14 supostos membros do Partido de Trabalhadores do Curdistão (PKK), informa a ''Anadolu''.

Os combates tiveram início após a comprovação da presença de guerrilheiros na região mediante voos de aviões não tripulados, o que continua hoje.

A operação aconteceu um dia depois da conclusão de uma missão de unidades especiais do Exército turco, que cruzaram a fronteira em direção ao Iraque, onde se encontra o comando central do PKK.

Paralelamente, milhares de membros do PKK presos se somaram à greve de fome mantida desde 12 de setembro por 700 curdos em 67 prisões turcas. O objetivo do movimento é exigir o direito de se defender em curdo nos tribunais e o ensino desta língua, muito diferente do turco, no ensino primário.

Além disso, os curdos reivindicam o fim do regime de isolamento de Abdullah Öcalan, o histórico fundador do PKK, preso desde 1999, para que ele possa participar de futuras negociações de paz.

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