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Combates deixam ao menos 23 mortos em 2 dias na Líbia

Milícias tribais travam confrontos violentos pela disputa de regiões

Coluna de fumaça é vista durante confrontos entre milícias em Trípoli, Líbia (Mahmud Turkia/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2014 às 18h01.

Trípoli - Pelo menos 23 pessoas morreram e outras 43 ficaram feridas após dois dias de combates entre milícias rivais pelo controle das cidades de Kikla e Garyan, ao sul de Trípoli, a capital da Líbia , informou neste domingo à Agência Efe uma fonte médica do hospital universitário de Garyan.

Segundo a fonte, a maioria das vítimas de hoje são civis e morreram depois que vários mísseis atingiram a cidade de Kikla, situada na zona berbere de Jebel Nafusa, a cerca de 120 quilômetros ao sul de Trípoli.

Além disso, dez pessoas entre os 43 feridos estão em estado muito grave, a maioria moradores de Garyan, cidade vizinha a Kikla, onde também ocorreram enfrentamentos, acrescentou a fonte.

Esses confrontos, que explodiram ontem entre milícias tribais que disputam o controle de Kikla, foram iniciados pelas milícias de Zintan, que chegaram em um comboio com cerca de 100 veículos blindados e tanques.

Os violentos combates começaram justo quando o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, visitava Trípoli para pedir o fim da violência e da cultura das armas para que seja instaurado um clima de diálogo que permita superar a grave crise política em que o país está inserido há três anos. EFE

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Segundo a fonte, a maioria das vítimas de hoje são civis e morreram depois que vários mísseis atingiram a cidade de Kikla, situada na zona berbere de Jebel Nafusa, a cerca de 120 quilômetros ao sul de Trípoli.

Além disso, dez pessoas entre os 43 feridos estão em estado muito grave, a maioria moradores de Garyan, cidade vizinha a Kikla, onde também ocorreram enfrentamentos, acrescentou a fonte.

Esses confrontos, que explodiram ontem entre milícias tribais que disputam o controle de Kikla, foram iniciados pelas milícias de Zintan, que chegaram em um comboio com cerca de 100 veículos blindados e tanques.

Os violentos combates começaram justo quando o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, visitava Trípoli para pedir o fim da violência e da cultura das armas para que seja instaurado um clima de diálogo que permita superar a grave crise política em que o país está inserido há três anos. EFE

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