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Combates deixam 8 mortos na República Centro-Africana

Agitação teria sido a mais grave em vários meses em um país onde milhares de pessoas morreram e mais de 1 milhão fugiram

Militante do grupo rebelde Seleka fuma um cigarro, próximo da fronteira da República Centro-Africana com o Congo (Goran Tomasevic/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 16h51.

Bangui - Tiros e explosões soaram na capital da República Centro-Africana nesta quinta-feira em combates que deixaram pelo menos oito mortos e 25 feridos, afirmaram a Organização das Nações Unidas e a Cruz Vermelha no país.

A entidade Human Rights Watch disse que a agitação foi a mais grave em vários meses em um país onde milhares de pessoas morreram e mais de 1 milhão fugiram em dois anos de disputas por poder e recursos naturais.

Ruas ficaram vazias, lojas fecharam e jovens bloquearam estradas com barricadas em distúrbios que parecem se concentrar no bairro KM-5, predominantemente muçulmano. Soldados da missão francesa e de paz da ONU patrulhavam a área, disseram testemunhas.

O país, que é pobre apesar de reservas de ouro e diamantes, está mergulhado no caos desde que rebeldes muçulmanos, conhecidos como grupo seleka, tomaram o poder em março de 2013.

O governo seleka foi marcado por abusos que levaram a uma reação dos cristãos e da milícia conhecida como "anti-Balaka". A França enviou tropas para sua ex-colônia e uma força de paz africana existente foi reforçada.

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A entidade Human Rights Watch disse que a agitação foi a mais grave em vários meses em um país onde milhares de pessoas morreram e mais de 1 milhão fugiram em dois anos de disputas por poder e recursos naturais.

Ruas ficaram vazias, lojas fecharam e jovens bloquearam estradas com barricadas em distúrbios que parecem se concentrar no bairro KM-5, predominantemente muçulmano. Soldados da missão francesa e de paz da ONU patrulhavam a área, disseram testemunhas.

O país, que é pobre apesar de reservas de ouro e diamantes, está mergulhado no caos desde que rebeldes muçulmanos, conhecidos como grupo seleka, tomaram o poder em março de 2013.

O governo seleka foi marcado por abusos que levaram a uma reação dos cristãos e da milícia conhecida como "anti-Balaka". A França enviou tropas para sua ex-colônia e uma força de paz africana existente foi reforçada.

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