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Com fiança de US$ 750 mil, policial envolvido na morte de Floyd é solto

Thomas Lane era um dos 4 ex-policiais presos no caso que mobilizou protestos contra o racismo e sobre a atuação das forças policiais contra negros

Thomas Lane, um dos policiais acusados na morte de George Floyd (Hennepin County Sheriff's Office/Handout/Reuters Brazil)

Janaína Ribeiro

Publicado em 11 de junho de 2020 às 20h30.

Um dos policiais envolvidos na morte de George Floyd em Minneapolis pagou fiança de US$ 750 mil - R$ 3,6 milhões na cotação atual - e deixou ontem a prisão do condado de Hennepin. Thomas Kiernan Lane, de 37 anos, foi demitido, expulso da corporação e preso assim como os demais agentes envolvidos no caso:  Tou Thou, J. Alexander Kueng e Derek Chauvin. Este último foi o responsável direto pela morte de Floyd, um homem negro de 46 anos.

Segundo a  TV americana ABC News, Lane tem uma audiência marcada para o dia 29 de junho. Segundo o seu advogado, o ex-policial "planeja apresentar uma moção para arquivar as acusações contra ele".

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George Floyd foi morto depois de ficar deitado de bruços enquanto um policial pressionava seu pescoço com o joelho durante uma operação policial. Derek Chauvin se manteve ajoelhado no pescoço de Floyd por aproximadamente nove minutos. A vítima estava impossibilitada de qualquer tipo de defesa e dizia que "não conseguia respirar". Vídeos do momento do crime circulam na internet desde o dia 25 de maio, data do acontecimento. Protestos explodiram nos Estados Unidos alimentando o debate sobre o racismo e levantando novos questionamentos sobre a atuação das forças policiais contra a comunidade negra.

Após o episódio, Chauvin foi expulso da polícia de Minneapolis, preso e transferido para uma prisão de segurança máxima enquanto enfrenta várias acusações de homicídio. Um primeiraaudiência judicial já foi realizada por videoconferência. Foi fixada uma fiança de US$ 1,25 milhão sem condições a serem seguidas após soltura ou de US$ 1 milhão com condições . A próxima audiência está marcada para o dia 29 de junho.

A promotoria também apresentou acusações de cumplicidade e instigação contra os outros três policiais que estavam no local.

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