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Colonização francesa na Argélia foi "brutal", diz Hollande

Presidente francês evitou, entretanto, um pedido de desculpas ao país norte africano

Presidente francês, François Hollande, faz discurso no Palais de Nations, em Argel, no segundo dia de sua visita oficial à Argélia (Louafi Larbi/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 09h28.

Argel - O presidente da França , François Hollande, admitiu na quinta-feira que a colonização francesa na Argélia foi "brutal e injusta", mas evitou um pedido de desculpas ao país do norte africano, visto por Paris como um importante parceiro comercial e produtor de petróleo.

"Durante 132 anos, a Argélia foi submetida a um sistema brutal e injusto: a colonização. Admito o sofrimento que ela causou", disse o socialista Hollande ao Parlamento argelino, no segundo dia de uma visita oficial destinada a melhorar as relações diplomáticas e econômicas.

"Respeitamos o ato da lembrança, de todas as lembranças. Há um dever da verdade a respeito da violência, das injustiças, dos massacres e da tortura", disse ele, referindo-se à guerra (1954-1962) que levou à desocupação francesa e à independência da Argélia.

Ao chegar a Argel, na quarta-feira, Hollande foi recepcionado por milhares de argelinos. Ele defendeu uma parceria econômica em pé de igualdade, mas disse que não havia ido ao país para "se arrepender ou se desculpar".

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"Durante 132 anos, a Argélia foi submetida a um sistema brutal e injusto: a colonização. Admito o sofrimento que ela causou", disse o socialista Hollande ao Parlamento argelino, no segundo dia de uma visita oficial destinada a melhorar as relações diplomáticas e econômicas.

"Respeitamos o ato da lembrança, de todas as lembranças. Há um dever da verdade a respeito da violência, das injustiças, dos massacres e da tortura", disse ele, referindo-se à guerra (1954-1962) que levou à desocupação francesa e à independência da Argélia.

Ao chegar a Argel, na quarta-feira, Hollande foi recepcionado por milhares de argelinos. Ele defendeu uma parceria econômica em pé de igualdade, mas disse que não havia ido ao país para "se arrepender ou se desculpar".

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