Mundo

Eleição na Colômbia definirá processo de paz

Os dois candidatos, o presidente Juan Manuel Santos e Oscar Ivan Zuluaga, têm profundas diferenças sobre como acabar com o conflito interno de 50 anos

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2014 às 10h54.

BOGOTÁ - Os colombianos começaram a votar neste domingo na eleição presidencial que definirá o futuro das negociações de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e na qual o presidente Juan Manuel Santos e o candidato de direita Oscar Ivan Zuluaga aparecem como favoritos.

Os dois candidatos são ex-colegas de gabinete, mas têm profundas diferenças sobre como acabar com o conflito interno de 50 anos, que deixou mais de 200 mil mortos e limita a quarta maior economia da América Latina.

Santos, que há 1 ano e meio abriu negociações com as Farc, tem feito da paz a sua principal bandeira e busca a reeleição com a esperança de assinar um acordo.

Zuluaga, impulsionado pelo ex-presidente Alvaro Uribe, quer capitalizar a desconfiança dos cidadãos sobre a vontade de paz da guerrilha e ameaça acabar com as negociações, argumentando que os rebeldes não devem ter concessões, como a possibilidade de serem congressistas.

Zuluaga, ex-ministro das Finanças, conseguiu rápido aumento nas pesquisas no final da campanha. Mas um escândalo sobre supostos vínculos de sua campanha com um hacker acusado de interceptar comunicações para sabotar o processo de paz entre o governo e as Farc podem prejudicar a sua imagem e minar o apoio entre os eleitores.

Santos, de centro-direita política, também estava atolado por acusações de que a campanha que o levou à presidência em 2010 pagou uma dívida de 2 milhões de dólares em dinheiro da droga por meio de um de seus assessores.

Os dois negaram as acusações.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaEleiçõesFarc

Mais de Mundo

Aliança de esquerda anuncia candidato para presidir a câmara baixa do Parlamento francês

Eleições EUA: Biden diz que consideraria desistir de eleição se 'alguma condição médica' o obrigasse

Charles III anuncia agenda trabalhista que prioriza infraestrutura e energia limpa

Ex-assessor de Trump deixa a prisão e segue direto para convenção do Partido Republicano

Mais na Exame