Colômbia: Brasil pode atuar em libertação de reféns das Farc
Governo colobiano confirmou que já conversou com o Brasil sobre a participação na libertação dos reféns
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 13h39.
Bogotá - O governo do Brasil aceitou uma solicitação da Colômbia para voltar a colaborar em um processo de libertação de sequestrados pelas Farc, informou nesta quinta-feira o Ministério da Defesa colombiano.
"O governo do Brasil aceitou a solicitação do governo colombiano de participar do processo de libertação dos membros das forças de segurança que estão há mais de uma década privados de sua liberdade", disse em uma breve mensagem à imprensa o vice-ministro da Defesa, Jorge Bedoya.
"Junto com o CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) e o Brasil, estamos atentos para desenvolver o protocolo necessário", ressaltou Bedoya, que não permitiu perguntas.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram em dezembro seu compromisso de libertar cinco policiais e um militar colombianos que estão sequestrados há mais de 12 anos.
No domingo passado, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, disse que já havia autorizado o governo brasileiro a colaborar na libertação e se queixou pela demora da guerrilha em libertar os membros das forças de segurança.
No entanto, um dia depois a Chancelaria brasileira afirmou que ainda não tinha recebido uma solicitação formal da Colômbia relativa a este assunto, embora tenha frisado que não descartava una nova colaboração.
A libertação dos seis foi adiada indefinidamente pelas Farc no dia 31 de janeiro em meio a denúncias do grupo de que a área para a libertação tinha sido militarizada.
"O governo está preparado para que estas libertações sejam realizadas. Esperamos que as Farc não estendam mais o sofrimento destas famílias", ressaltou Bedoya.
Em processos anteriores de libertação de reféns das Farc, o Brasil utilizou helicópteros e tripulantes para realizar as operações coordenadas pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
A guerrilha das Farc, ativa desde 1964 e atualmente com cerca de 9.000 combatentes, mantêm em seu poder pelo menos 11 militares e policiais, quase todos há mais de uma década.
Bogotá - O governo do Brasil aceitou uma solicitação da Colômbia para voltar a colaborar em um processo de libertação de sequestrados pelas Farc, informou nesta quinta-feira o Ministério da Defesa colombiano.
"O governo do Brasil aceitou a solicitação do governo colombiano de participar do processo de libertação dos membros das forças de segurança que estão há mais de uma década privados de sua liberdade", disse em uma breve mensagem à imprensa o vice-ministro da Defesa, Jorge Bedoya.
"Junto com o CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) e o Brasil, estamos atentos para desenvolver o protocolo necessário", ressaltou Bedoya, que não permitiu perguntas.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram em dezembro seu compromisso de libertar cinco policiais e um militar colombianos que estão sequestrados há mais de 12 anos.
No domingo passado, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, disse que já havia autorizado o governo brasileiro a colaborar na libertação e se queixou pela demora da guerrilha em libertar os membros das forças de segurança.
No entanto, um dia depois a Chancelaria brasileira afirmou que ainda não tinha recebido uma solicitação formal da Colômbia relativa a este assunto, embora tenha frisado que não descartava una nova colaboração.
A libertação dos seis foi adiada indefinidamente pelas Farc no dia 31 de janeiro em meio a denúncias do grupo de que a área para a libertação tinha sido militarizada.
"O governo está preparado para que estas libertações sejam realizadas. Esperamos que as Farc não estendam mais o sofrimento destas famílias", ressaltou Bedoya.
Em processos anteriores de libertação de reféns das Farc, o Brasil utilizou helicópteros e tripulantes para realizar as operações coordenadas pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
A guerrilha das Farc, ativa desde 1964 e atualmente com cerca de 9.000 combatentes, mantêm em seu poder pelo menos 11 militares e policiais, quase todos há mais de uma década.